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Thursday, March 15, 2012

mom, i think i saw a penis!

"o bater de asas de uma borboleta em tóquio pode provocar um furacão em nova iorque" (teoria do caos) 

essa guria da foto é janet burston. morreu aos 63 anos devido a um câncer. janet ficou conhecida porque participou da série de curtas our gang, que foi produzida entre os anos 20 e 40. sua estréia na série foi cantando a canção de ninar tippi tippi tin. aí você pergunta: tá, e aí? terá que continuar lendo. mas antes tenho que te falar da próxima guria. essa da foto abaixo.
olha quem está aqui! tipper gore. segunda dama (isso quer dizer que ela foi esposa de um vice-presidente) entre 1993 e 2001. sim, tipper gore foi esposa de al gore. foram casados por 40 anos. se separaram há pouco tempo, você deve lembrar. mas antes que eu entre em outros devaneios e perca a linha de pensamento, tipper não é seu nome. seu nome é mary elizabeth. tipper é um apelidinho por causa da canção de ninar tippi tippi tin. isso, aquela que falei lá em cima, cantada por janet burston no episódio all about hash, da série de curtas our gang. que gracinha! e no seu baile de formatura conheceu al gore. e começaram a namorar imediatamente. assim como mostram os filmes americanos. não é perfeito? mas antes que você peça um lenço, eu ainda preciso te falar que ela foi a co-fundadora da PMRC (the parents music resource center), o grupo responsável por colocar aqueles avisos que vão em capas de LPs e CDs, alertando os pais sobre o conteúdo inapropriado da obra. aqueles que dizem: parental advisory explicit content. ah, antes que eu me esqueça: quando jovem, tipper teve uma banda só de meninas chamada wildcats. isn't that cute?

vamos dar um pulo agora. voltemos no tempo, em meados de 1985. faça um exercício. você é uma garotinha adolescente e está numa loja de discos em los angeles. aí você vê esse álbum:
os fãs de dead kennedys o conhecem bem. esse é o álbum frankenchrist, o terceiro deles. tem clássicos como jock-o-rama e MTV get off the air. você gosta do gênero punk/hardcore e resolve levá-lo pra casa. chegando em casa, você obviamente vai abri-lo. (deu até saudades desses tempos. de adquirir um álbum e não ver a hora de chegar em casa pra escutar). eis que o inesperado acontece:
OH MY GOODNESS! sua mãe fica chocada e resolve acionar o PMRC, que por sua vez, acusa criminalmente a banda, o selo independente alternative tentacles e todos os outros envolvidos por distribuição de conteúdo prejudicial para menores. durante esse período a polícia chegou até a invadir a casa do vocalista jello biafra pra fazer uma busca. o álbum foi banido de várias lojas ao redor do país mas o julgamento acabou  absolvendo os acusados. depois do término da banda, jello biafra levou o caso ao programa the oprah winfrey show para discutir a questão de letras de músicas controversas e censura. quem estava lá? sim, tipper gore. e é isso que eu quero te mostrar. por último, mas não menos importante, o poster obsceno é do artista surrealista h.r. ginger e é intitulado: work 219: landscape xx, mais conhecido como penis landscape e é de 1973.

Saturday, March 10, 2012

pedalar pelado. por quê?

a história do world naked bike ride é muito interessante. em 2004, tanto no canadá como no espanha, aconteceram eventos similares na mesma época, o inconsciente coletivo que tinha vontade de expor o corpo frente a essa indecência que é a política de transporte urbano. é com essas palavras que renata falzoni abre essa matéria sobre a pedalada pelada. nos vídeos, histórias interessantes de pessoas que adotaram a bicicleta como meio de transporte e a experiência de mostrar o corpo na frente de um monte de câmeras, jornalistas e dos próprios amigos. além da reação da polícia. assista esses dois vídeos que tirei do site bicicleteiro.org e entenda as razões da pedalada pelada.


Friday, October 14, 2011

trilha da subida para a pedra grande


existem algumas trilhas que levam ao topo da pedra grande em atibaia. a clássica é a trilha da subida. é uma trilha puxada pra quem não está em bom condicionamento físico, a subida parece interminável, ainda mais sob o sol do meio dia, horário que começamos a trilha. o que mais gosto desse caminho é a dinâmica. muitas pedras, trechos escorregadios, água potável, trechos com árvores altas e outros com vegetação rasteira e seca. além da vista que é muito bonita. uma vez fiz esse caminho e na volta a chuva foi tão forte que alguns perderam celulares e até o alarme do carro não funcionava mais. em cinco horas dá pra subir, ficar cerca de uma hora lá em cima e voltar. há outros caminhos, até de carro dá pra chegar, o que já fiz com a michele em 2004. pra quem gosta de fazer trilha, essa é uma boa escolha.


outras postagens sobre a pedra grande:

Friday, September 02, 2011

jerry cantrell - boggy depot [1998]

jerry cantrell num braço do boggy river, na cidade fantasma de boggy depot, oklahoma.
em 1998 alice in chains passava por uma pausa por causa do vocalista layne staley e seu vício em drogas. nesse momento jerry cantrell lança seu primeiro álbum solo: boggy depot. o segundo e último álbum solo veio depois da morte de layne staley, meses depois, e é todo dedicado a ele. enquanto no primeiro fica claro as influências musicais de outros gêneros, o segundo é bem mais parecido com alice in chains em seu peso e letras. em boggy depot (nome de uma cidade fantasma de oklahoma próximo da região onde o pai de jerry cantrell cresceu) é interessante notar que toda a batera foi gravada por sean kinney (baterista do aic) e três das doze faixas contou com mike inez (baixista do aic) no baixo. a surpresa fica com a participação de três outros baixistas: rex brown do pantera, les claypool do primus e john norwood fisher do fishbone. baixistas de primeira! foi através desse trabalho solo de jerry cantrell que virei um grande fã de les claypool e, consequentemente, de primus.

track listing: 1. dickeye / 2. cut you in / 3. my song / 4. settling down / 5. breaks my back / 6. jesus hands / 7. devil by his side / 8. keep the light on / 9. satisfy / 10. hurt a long time / 11. between / 12. cold piece.

Monday, August 22, 2011

artwork de vartan malakian

vartan malakian é um pintor, escultor e coreógrafo nascido no iraque em 1947 e que atualmente vive em los angeles, califórnia. ele é pai de daron malakian (guitarrista e vocalista do system of a down e scars on broadway). contribuiu com a arte das capas dos álbuns mesmerize e hypnotize do system of a down, além do ep de lonely day e dos singles b.y.o.b. e question! abaixo um pouco de sua arte nos álbuns citados.


Monday, August 15, 2011

dave abbruzzese - early 90s, early pearl jam

logo depois que dave krusen saiu do pearl jam para se internar numa clínica de reabilitação, matt chamberlain entra para a banda. uma das únicas aparições de chamberlain é no vídeo promocional da música alive. assim que ele decide sair para tocar na banda da temporada 91-92 do saturday night live, é dave abbruzzese que assume o posto. muitos pensam que ele foi o primeiro baterista, pois participou da turnê de divulgação do ten e gravou os outros dois álbuns da sequência - vs. e vitalogy - levando definitivamente o pearl jam ao estrelato. além dos álbuns, abbruzzese participou da trilha sonora dos filmes singles (com as faixas breath e state of love and trust) e judgement night (em parceria com cypress hill na faixa real thing) e da coletânea sweet relief: a benefit for victoria williams com a clássica crazy mary. sua saída foi um pouco conturbada. desentendimentos com eddie vedder e jeff ament principalmente. 

vs. (1993) vitalogy (1994)

Saturday, August 13, 2011

dave krusen - primeiro batera do pearl jam

todos os membros do pearl jam, com exceção dos bateristas, são da primeira formação da banda. pra quem não sabe, o pearl jam já teve quatro bateras antes de matt cameron assumir o posto. é bom lembrar também que matt cameron já está na banda há 13 anos, mais tempo que todos os outros juntos. enfim, a vez agora é de falar de dave krusen, o primeiro deles. por muito tempo eu pensei que dave krusen e dave abbruzzese (o terceiro baterista) eram a mesma pessoa. o acesso a esse tipo de informação numa época sem internet era muito difícil. só ficávamos sabendo dessas coisas através de revistas de rock ou notícias no rádio. vez ou outra saía uma matéria legal na mtv também. dave krusen gravou o primeiro e mais famoso álbum do pearl jam, um dos melhores já lançados na história do rock, e não seria nenhum exagero dizer o melhor álbum dos anos 90, o ten, de 1991. krusen tinha problemas com álcool e assim que as gravações de ten acabaram, ele se internou numa clínica de reabilitação. ele nem chegou a participar da turnê de divulgação do álbum e foi substituído por matt chamberlain. logo depois chegou a tocar em outras bandas, entre elas o candlebox, que fez até um certo sucesso na época. sempre esteve na cena e hoje em dia está envolvido em vários projetos musicais e toca bastante com outros artistas, seja ao vivo ou em estúdio.


ten (1991) - foi gravado por dave krusen na bateria.


Friday, August 05, 2011

frances bean cobain - a filha do cara

frances bean cobain, filha de kurt cobain e courtney love, um dos casais mais polêmicos do início dos anos 90. indo pra casa dos vinte anos já. (nasceu em agosto de 92, portanto tinha quase 2 anos quando o pai morreu). se é confuso para os fãs entenderem o que realmente aconteceu na morte do principal astro do rock dos anos 90, como será pra filha? tenso.

Wednesday, July 06, 2011

tim

tim foi meu roommate durante o curto tempo que fiquei na cidade do cabo, áfrica do sul. nos tornamos bons amigos. depois de um tempo sumido, descobri que esse russo louco estava no perú. pretendia fazer um rafting no rio amazonas, de cuzco até onde o rio acaba, no atlântico. dissuadido de tal idéia, resolveu montar uma bike e percorrer cerca de 1200km de cuzco até rio branco, no acre. de lá pegou um ônibus até são paulo e quando chegou no terminal barra funda, me ligou perguntando qual era meu endereço. pela primeira vez em são paulo, somente com o endereço do meu trampo em mãos, chegou de bike até a vila matilde, zona leste. ficou na minha casa por uns meses. nesse tempo pedalou pra todo canto em são paulo. fez compras no brás, visitou os prinicipais pontos turísticos, pedalava do danfer até o jardins quase todos os dias, onde estava fazendo um curso de português. foi pra santos pela estrada de manutenção e foi pro rio de janeiro em poucos dias. aqui acaba meu relato sobre um louco, mas feliz!

Monday, May 30, 2011

bosque maia ou o rolê do jaiminho [bike #16]

Quando eu cliquei aqui no Facebook pra postar as fotos e bati o olho no Flyer desse rolê me bateu uma epifania, o rolê foi amaldiçoado pela tosquice exagerada do flyer do rolê. [comentário do ricardo na comunidade].

Você não vai acreditar... quase chegando em casa fizemos esse comentário, que tudo começou com o Flyer...rsrsrs... Como poderia ser um rolê tranquilo com um flyer daquele rsrs... [resposta do marcos na comunidade].

tosquice, maldição e epifania. você deve estar se perguntando que diabos pode ter acontecido num simples rolê de bike. bom, já te adianto que tosco não significa necessariamente algo ruim. recorri à definição de tosco segundo o site wikipédia como suporte a minha tese, veja só:

tosco é uma palavra antiga da língua portuguesa. recentemente, tornou-se expressão popular para designar algo mal feito, mal formado, feito sem refinamento (gostei dessa), sem muito cuidado ou capricho.

mais adiante, ainda no wikipédia:

tosqueira é uma situação ou conjunto de coisas toscas.

pois bem. tosqueira. é isso aí. começando do flyer, do número de pessoas presentes, do nosso encontro com o jaiminho, da dificuldade em trocar um simples pneu e da "maldição do pedal" que nos acompanha desde o primeiro rolê. pedalar com o chave-de-boca é uma grande tosqueira. aliás, que nome é esse né?

o rolê #16 começou assim. céu azul, sol baixo, friaca. no acostamento da ayrton senna 4 pedalantes: ricardo, ivan, marcos e eu. tudo lindo...

... ricardo de bike nova, papos sobre música, motos que passam do nosso lado a mais de 200 km por hora, mulheres (no caso sobre as respectivas esposas) e sobre bikes, óbvio.

no rolê #4, nesse mesmo local, o pneu do odirlei furou. pra você que conhece essa estrada, esse local é bem na ponte que passa por cima do rio tietê, na rodovia ayrton senna, um pouco antes do acesso ao aeroporto. esse é o momento que começa com uma exclamação: ah, porra, que merda, meu pneu furou! segue com olhares entre os pedalantes para logo depois um olhar coletivo e sincronizado para o magaiver do grupo: o professor ivan sanches.

desse ponto eu volto a minha tese: tosco não é necessariamente algo ruim. pode ser algo muito engraçado! principalmente se, do nada, aparecer um desses ciclistas dispostos a ajudar. por que engraçado? já me beneficiei muito dessas ajudas milagrosas, desses bike anjos, que quando você mais precisa aparecem para te dar um toque, ou em muitos casos, fazer o serviço completo. foi um desses que me ensinou onde era o parafuso que apertava o freio no rolê #9. outro desses que ajudou nosso amigo shauan na sua pedalada na ciclovia marginal pinheiros. mas no rolê em questão nosso bike anjo foi jaiminho.

na foto acima o ivan de cabeça baixa depois da bronca que tomou do jaiminho e eu agaixado ouvindo suas histórias de mais de 20 anos de pedal. mas voltando ao engraçado. por que engraçado? jaiminho chegou quando o ivan já tinha feito o serviço completo. já estávamos quase pronto pra partir, só faltava colocar a roda de volta. jaiminho disse que tava tudo errado. que a câmara (novinha) ainda estava furada, que havíamos esquecido de retirar o que possivelmente foi a causa do furo e que a bomba do ivan era uma merda, que a minha também era, mas era melhor que a do ivan. depois tirou a roda da mão do ivan e quis mostrar o quão rápido ele conseguia colocar uma roda na bike. depois acenou e partiu.

é bicicleteiros, até nosso bike anjo é tosco. o que de fato nosso anjo fez? o pneu já estava trocado, eu já estava enchendo o pneu quando ele apareceu e sabemos perfeitamente colocar uma roda na bike. nosso bike anjo foi a materialização da epifania, essa súbita sensação de realização ou compreensão da essência de algo. filosoficamente podemos dizer que encontramos a última peça do quebra-cabeça e agora conseguimos ver a imagem por completo: sim, chave-de-boca é um grupo tosco de ciclistas toscos. e assim sendo, temos o bike anjo que merecemos.

bom, continuemos...

pedalando para o bosque maia.

pastelzinho, caldo-de-cana, piadinhas sem graça.

pedal que escapa [1]

óleo para passar na corrente aberta com chave de casa. isso faz parte do conjunto de coisas toscas.

pedal que escapa [2]

pedal que escapa [3]: é meu amigo, ninguém disse pra ser professor. tem que trabalhar de domingo também pra conseguir pagar as despesas do mês.

depois do domingo tem a semana pela frente. os rolês individuais, as bicicletadas, o commuting. bora pedalar!  see you, soon!

Wednesday, May 25, 2011

por aí de bicicleta

rolê noturno de bike, paciullo e eu conhecemos uma galera bem legal. chegando na paulista encontramos um grupo que estava recebendo 2 pessoas de salvador. juntos fomos pedalar pelo centro de sampa.

bike lift no churrasco da gente diferenciada, na esquina da av. angélica com a rua sergipe.

rolê #15 do chave-de-boca, não fui porque estava tentando escalar a pedra grande em atibaia. passeio muito legal pela ciclovia várzeas do tietê. a galera levou o paulinho, o guri da foto, filho da janaína.

Monday, May 23, 2011

pedra grande #fail

a michele é essa da foto, a segunda da esquerda pra direita. foi ela quem me levou pela primeira vez para a pedra grande, em atibaia. depois que nos formamos no colegial é assim que a gente se vê, para fazer trilhas, viajar. essa foi minha quinta vez na pedra, a segunda com ela. de todas as vezes que fui, essa foi a vez que o clima mais colaborou. sol lindo, céu azul e vento gostoso. esse clima de outono é perfeito pra isso. o time que a michele levou foi de primeira. da esquerda pra direita: fabiane, michele, patrícia, mariana, michel e eu. de todos eu só não conhecia a fabiane. a patrícia foi uma grande surpresa, dei aula de inglês pra ela no meu primeiro semestre como professor, há quase 11 anos. the world is a village.
acontece que não chegamos ao topo. me perdi feio. tentei fazer o mesmo caminho que fiz das duas últimas vezes mas perdi totalmente a referência. o topo estava ali, pertinho, podíamos quase vê-lo. o problema foi o matagal seco e o medo dos buracos entre as pedras. melhor voltar, né? e o cabação aqui foi de bermuda. bom, nem preciso dizer que minha perna está cheia de pequenos cortes e coçando. é, big fail for me.
prometemos voltar, é uma questão de honra, mas dessa vez pelo caminho tradicional, a trilha da subida.


Thursday, May 19, 2011

impressões de uma múmia paralítica sobre a bicicletada

achei muito legal o texto escrito no fórum da bicicletada zona leste e estou compartilhando aqui. assim segue o relato do fabrício, que foi fantasiado de múmia na bicicletada que ocorreu na última sexta-feira 13 de maio.

Olá a todos, aqui quem fala é o Fabricio, ciclista urbano ocasional, ou ainda, o doidão vestido de múmia. Gostaria de registrar aqui minha opinião sobre aquela fria sexta-feira treze, com a intenção de melhores bicicletadas no futuro. O movimento é por essência sem líderes, portanto sei que alguns seguirão as sugestões e outros não. Acho um barato ser assim. Assim que chegamos (atrasados!) fiquei tímido e envergonhado, porém este sentimento durou apenas alguns segundos, já que todos foram extremamente receptivos e o clima era de grande animação. Me senti orgulhoso por ver tantos ciclistas na praça que frequentei desde minha infância, sinal de que o tempo das bicicletas chegou na cidade para ficar. Mesmo tendo ficado feliz por nos esperarem, gostaria de sugerir uma tolerância menor de tempo daqui pra frente, ou então marcar a saída oficialmente como 20h30 mesmo. Dessa forma quem tem compromisso cedo no sábado não se sentirá desrespeitado (como eu sentiria se fosse comigo). Além disso, em alguns momento havia pouca coesão da massa, ou seja, muito espaço entre nós! Tanto que algumas vezes foi possível para um carro que iria converter à direita se enfiar no meio da bicicletada, o que me pareceu meio perigoso. Uma maneira de evitar isso é adotar uma velocidade menor no pelotão da frente, ou incentivar a retaguarda a acelerar. De resto, foi maravilhoso! Poucas vezes me emocionei tanto nos meios 5000 anos de vida de múmia. A sensação de fazer parte de algo maior e importante para a qualidade de vida na cidade é indescritível. Quem estiver em dúvida entre ir ou não, aconselho que vá, pois não sabe o que está perdendo. Muito obrigado a todos que participaram. Com certeza foi muito importante para que eu use mais a bike no dia-a-dia. Abraços da múmia.

Tuesday, May 17, 2011

museu do ipiranga [bike #14]


click image to enlarge

é isso aí. dessa vez não aconteceu nada. rolê sem incidentes, sem pneu furado. a idéia anterior era participar de um passeio ciclístico organizado pela faculdade zumbi dos palmares. como não aconteceu, de última hora, resolvemos ir até o museu do ipiranga partindo da estação penha. quer dizer, pra alguns o rolê já começa bem antes, partindo do jd. danfer.

pedalar não é difícil. sei que existem vários tipos de pedaladas, mas os rolês com o chave-de-boca tem sido suaves e divertidos. nós vamos trocando idéias, pedalando devagarzinho e assim vamos longe. reunir amigos, novos e antigos, essa é a idéia. no rolê #14 a volta do meu roommate e brother hugo, que deixou a bike no esquema e da minha amigona linda, companheira de cervejas, cigarros e led zeppelin, a ana paula. dessa vez fomos em sete: os dois mencionados, paciullo, marcos, ometto, ivan e eu.

esse é um lugar bem legal de se pedalar de manhã. região do belém, bresser e brás, na zona leste. já fizemos esse caminho em vários passeios. já ficou caminho oficial para se chegar ao centro.

atravessando o parque dom pedro e a praça dom josé gaspar, rumo ao estadão para o café da manhã.

parada no estadão. delícia. dar aquela descansada e se preparar para a continuação até o museu do ipiranga. bora!

muitos grafites legais na região do cambuci.

parque da independência, de frente pro museu. okay, nunca tinha ido lá. quebrei o chiclete, como diria o odirlei. cerca de 28km até aqui. indo suave, isso não é nada pra quem vai de bike. evitamos as subidas, a lógica pra quem está de bicicleta é diferente. contra-mão quando preciso, calçada, enfim. em muitas cidades esse tipo de coisa não seria necessário. mesmo assim adoro pedalar em são paulo. pena que alguns carros dão fina e o ar é horrível. e não falo isso porque todo mundo fala. tem motorista muito folgado mesmo, malvado até. e o ar, meu amigo. só acha normal quem nunca saiu daqui. mas eu confesso que minha relação com a cidade melhorou depois que comecei a pedalar por essas ruas.

aqui estamos no parque municipal benemérito josé brás, no brás, que fica bem embaixo de onde a linha 3 do metrô passa. essa foto é a prova real de que o garotinho de verde é o grande vilão dos rolês. título antes dado a mim. logo após essa foto ele, intencionalmente, abriu mais a torneira pra molhar o banco do ivan. além disso, tentou sabotar a estréia da ana paula no grupo. histórias que você acompanha pedalando com a gente.