Friday, January 28, 2011

Floripa com mama

praia do campeche e parque municipal da lagoa do peri
Um post pra relembrar. Conhecia Florianópolis só de passagem durante uma viagem de carro ao Uruguai. Depois que meus amigos Rodrigo e Angela se mudaram de João Pessoa pra Floripa, fui pra lá duas vezes. A segunda foi no feriado do aniversário de Sampa do ano passado, quando levei minha mãe comigo. Além do sol maravilhoso que fez e dos lugares lindos que visitamos, me acabei com os pratos veganos que eles prepararam. Pena que existe a questão do emissário submarino, que é revoltante. 
eu e mamis curtindo a praia / angela e rodrigo no sossego
beatles e pink floyd na vitrola / a cachorrinha sasha.

Thursday, January 27, 2011

bike yourself

Parque Ecológico do Tietê e a bike melhorada
Quem me ensinou andar de bike foi Paulik, um amigo que morava na mesma rua onde morei por 27 anos. Ele se mudou de lá quando éramos criança (ele um pouco mais velho) e perdemos o contato. Por muito tempo tive uma BMX que nem sei qual foi o fim. Eu sempre gostei de bicicleta, mas fiquei longos anos longe dela. As desculpas pra voltar a andar de bike eram as típicas "não tenho tempo", "tô sem grana pra montar uma bike legal", "não tenho companhia" e por aí vai. E foi num dia, do nada, olhando pra bike da Ellen que estava encostada e enferrujada na garagem eu lancei a oferta: dou 100 contos nela! No começo ela hesitou, recusou, mas depois de muita lábia ela viu que era a melhor coisa. 
Logo de cara eu sabia que tinha muita coisa pra melhorar na magrela, mas como sou do tipo "deixa tudo pra depois" eu fiquei com ela por um bom tempo daquele jeito mesmo. Aos poucos fui me adaptando a ela, sentindo o que deveria trocar e evitei gastar uma puta grana pra depois deixar ela encostava ou só andar aos fins de semana. No começo desse ano fiz umas trocas, deixei ela com a minha pegada e tenho dado vários rolês por aí. 

Monday, January 17, 2011

Pelas ruas de Santa Teresa [Rio pt. 5]

O bairro de Santa Teresa surgiu a partir do convento de mesmo nome, que fica no fim da Escadaria de Selarón, lá no alto. O bairro fica numa colina, com raízes no bairro da Lapa. O bairro vem se firmando como uma das principais atrações turísticas do Rio e é também conhecido pelos seus restaurantes, bares e, lógico, pelo Bonde de Santa Teresa. Um grande número de artistas possuem ateliê e residem nesse local.
Passei uma tarde bem agradável com Hugo, Juliana e Nathan, conversando, tirando fotos e encerrando o dia com uma cerveja bem gelada em um de seus botecos.

O bairro é cheio de casarões assim. Muitos deles viram hotéis de luxo.
Pão de Açúcar visto de Santa Teresa.
Isso aí é um cinema.
Cheio de turistas
Parque bem manero.

Vários grafites.
Botequinho onde encerramos do dia.
Veja posts anteriores sobre o Rio:

Wednesday, January 12, 2011

Escadaria de Selarón [Rio pt. 4]

Jorge Selarón (Chile - 1947) é um pintor e ceramista autodidata chileno radicado no Brasil. Ele é o autor de uma obra viva e mutante que colore a Lapa e Santa Teresa. Passo por mais de 50 países até decidir que viveria no Brasil. Sua maior e mais conhecida obra está na escadaria do Convento de Santa Teresa, no Rio de Janeiro, que teve seus 215 degraus decorados com mais de 2 mil azulejos diferentes, provenientes de mais de 60 países, dando um tom brasileiro com as cores da bandeira. Segundo o artista, só conseguiu realizar a obra pintando e vendendo mais de 25 mil quadros, quase todos com o mesmo tema "mulher grávida". A famosa escadaria já foi tema de reportagens de revistas e programas de televisão pelo mundo todo, já serviu de palco para videoclips, campanhas publicitárias e até para fotos de uma edição americana da Playboy. Em Maio de 2005 a escadaria foi tombada pela prefeitura da cidade e Selarón recebeu o título de cidadão honorário do Rio de Janeiro. (wikipedia)

Ao lado fotos de alguns azulejos que achei interessante. Clique na imagem para ampliar e veja os detalhes. Quando chegamos ao Rio (Brenda, Miluska, Hugo e eu) pela madrugada e não conseguimos um hostel de imediato, ficamos esperando o sol nascer bem aí. No outro dia Hugo e eu subimos pela escadaria com Nathan e Juliana em direção ao morro de Santa Teresa.
Eu e Selarón (30 de Dezembro de 2010)

Friday, January 07, 2011

Rio - parte III: Lapa e os grafites

Lapa, o famoso berço da boemia carioca, bairro cheio de bares, samba, funk, bilhares e muito grafite. Na minha quarta vez ao Rio, foi a primeira na Lapa. Mas ainda não foi dessa vez que conheci sua noite. Com as festas de fim de ano, toda a rotina da cidade muda. E como não tinha feito nenhuma programação, acabei passando a primeira noite bebendo cerveja com amigos num boteco no Morro de Santa Teresa e a segunda foi o reveillon na Praia de Ipanema.

Juliana, Nathan e Hugo (acima).
O passeio foi de dia e fiquei encantado com o charme do bairro. É tudo muito velho, apertado, ruas estreitas, vielas, a Escadaria Selarón e grafite pra todo lado.

Clique nas imagens para ampliar. Câmera Canon EOS Rebel XTi.

Outros posts sobre o Rio:
Rio - parte I: Na Vila Cruzeiro
Rio - parte II: 382 degraus da escadaria

Wednesday, January 05, 2011

Rio - parte II: 382 degraus da escadaria

Depois da Vila Cruzeiro Hugo e eu pegamos uma lotação (perua Kombi toda enferrujada) e fomos para o próximo destino: Igreja da Penha. Pra chegar ao topo você tem duas opções: subir os 382 degraus (minha opção) ou ir de bonde, que é gratuito (opção do Hugo). No topo, uma vista do Rio de Janeiro que não está nos cartões postais. 

Bonde subindo e Vila Cruzeiro ao fundo. Note bem no alto o Morro do Cruzeiro.
Ao fundo estrada de terra por onde os traficantes do Morro do Cruzeiro fugiram para o Complexo do Alemão na maior das operações policiais contra o tráfico de drogas no final de 2010.
Ao fundo: Pão de Açúcar e Corcovado (cerca de 1 hora dessa região). O resto é uma parte das 13 favelas que formam o Complexo do Alemão (clique nas imagens para ampliar).
Fogos de artifício: Preparação para a vidada do ano no Santuário da Penha. 
Pose para foto com os soldados do exército.
Em breve meu rolezinho pelo bairro da Lapa e lindos grafites.
Poderá gostar de:

Monday, January 03, 2011

Rio - parte I: Na Vila Cruzeiro

Recentemente a Vila Cruzeiro foi palco da maior operação policial realizada no Rio de Janeiro contra o tráfico de drogas. Essa foi minha quarta visita ao Rio, e depois de ter visitado os principais pontos turísticos da zona sul resolvi dar um passeio pela zona norte, mais precisamente na Vila Cruzeiro, e quem me acompanhou nessa empreitada foi meu brother Hugo. A primeira dificuldade foi saber como chegar lá partindo do hostel onde ficamos no bairro do Catete, região central da cidade. Depois de muito perguntar descobrimos uma conexão metrô-ônibus, indo de metrô até Nova América/Del Castilho e depois pegando o circular 313 - que passa no meio do Complexo do Alemão - até a Vila Cruzeiro (cerca de 1 hora o trajeto todo). O motorista do ônibus foi muito gente fina, nos dando alguns toques e indicando o melhor lugar pra descermos. A idéia inicial era procurar a associação de moradores e pedir informações, mas não estava aberta por ser o último dia do ano.

Assim que descemos não tínhamos idéia para onde iríamos. Começamos caminhando por ruas mais largas e com mais comércio. Pedimos informações, conversamos com algumas pessoas e paramos para tomar uma cerveja. Ainda não sabíamos se subiríamos o morro. Primeiro uma cerveja e um refri pra aliviar o calor. O que nos dava um certo receio era pegar a câmera e tirar fotos. Mesmo não havendo mais traficantes e com o exército nas ruas ainda está tudo muito recente e há uma certo clima do tipo o que vai rolar daqui pra frente?

Depois da breja retomamos a caminhada passando pelo campo de futebol do Ordem e Progresso de onde surgiu o jogador Adriano Leite Ribeiro. De lá pra frente a questão era subir o morro ou voltar. Numa viela à esquerda avistamos um escadão com um grafite lindo, não resisti. Perguntando a um morador ele informou que o grafite tinha sido feito por uns gringos. Mais tarde, pela internet, descobri que foi feito por dois holandeses que fazem parte de um projeto chamado Favela Painting

No final do escadão chega-se ao ponto mais alto do morro. Havia uma casa com dois soldados do exército na frente, creio que por ser um ponto estratégico de observação. De lá, vista maravilhosa da Igreja da Penha. 

A descida foi pelo outro lado e surpresa quando passamos exatamente por aquele local onde a televisão mostrou os tanques de guerra derrubando as barricadas feitas pelos traficantes. E mais soldados do exército.

Depois da Vila Cruzeiro partimos para a Igreja da Penha. Mais no próximo post.

Câmeras: Canon EOS Digital Rebel XTi / Celular Sony Ericsson W380a


Veja também: Favela Painting

Saturday, January 01, 2011

Favela Painting

Intervenção feita por 2 grafiteiros holandeses na Vila Cruzeiro quando o morro ainda era controlado por traficantes. Passei por aí na minha visita ao Complexo do Alemão, mas essa história eu deixo pra depois. Agora vou pegar uma praia. =P

Jogador Adriano com membro do (CCVC) Centro Cultural Vila Cruzeiro e os 2 grafiteiros holandeses integrantes do projeto Favela Painting.