pra quem curte um bom rock californiano do final dos anos 80 e se liga nessas paradas de grafite e skate. se você gosta do gênero thrash punk metal, vai pirar nesses caras. excel foi formado em 83 e tinha na guitarra o maluco adam siegel que em 90 gravou o primeiro álbum do infectious grooves: the plague that makes your booty move... it's infectious grooves. viva a internet!
lindo grafite no mais clássico wild style.
Sunday, January 29, 2012
Tuesday, January 24, 2012
bicicletada paulista de janeiro
mas um flyer tosco feito no paintbrush para a bicicletada paulista. é dia 27 agora, sexta-feira, no horário de sempre. pode vir de bike, patins, skate, qualquer veículo não motorizado. venha, ocupe, celebre o espaço que também é seu. a bicicletada é uma grande festa!
mais info no flyer ou: bicicletada.org/saopaulo
hasta luego!
Thursday, January 12, 2012
escambo de livros
devido às várias mudanças que tive que fazer nos últimos anos, comecei a doar vários livros que tinha, empoeirados em estantes de prateleiras também empoeiradas. não fico com mais nenhum. leio e já tomo conta de dar um destino pra eles. não sou um leitor ávido, leio bem devagar e pouco. tento começar vários livros, mas desisto da maioria logo nas primeiras páginas. o hugo chegou em casa com uma sacola cheia de livros, um dia desses. selecionamos os que queríamos ler e colocamos de lado aqueles que faríamos circular, formando assim duas pilhas. a coisa interessante é que acabei lendo um que estava na segunda pilha, esse aí ao lado. 24 horas na vida de uma mulher, de stefan zweig. se você pratica o escambo de livros, pense em mim quando for se livrar de algum.
Thursday, January 05, 2012
parque ecológico > jardim romano [rolê #40]
já chegamos no rolê #40. quem diria! mais uma edição do explore zl, agora para o jardim romano. são cerca de 18,5km só ida. pra quem tem que estar em casa mais cedo, tem a opção de voltar de trem. domingo bike é liberada o dia inteiro. o rolê é bem suave, tudo reto e boa parte por ruas residenciais. já pedalamos por essas bandas e é sempre divertido. tem a clássica parada em qualquer padaria pelo caminho pra tomar aquele segundo café da manhã. é só torcer pra não cair aquela chuva costumeira de janeiro. bora!
Friday, December 16, 2011
waiting like a stalking viper... [tool - undertow - 1993]
undertow é o primeiro álbum de estúdio do tool. lançado em '93 quando o grunge estava no seu clímax, esse álbum veio mostrar que o metal estava bem vivo e pode ser inteligente, intenso e poético. tool foi a descoberta dos últimos anos pra mim. esse álbum, por exemplo, só fui ouvir pela primeira vez em '07. onde ele estava esse tempo todo? o quarteto californiano conta com o polêmico maynard james keenan nos vocais, adam jones na guitarra, paul d'amour (substituído por justin chancellor) no baixo e o talentoso e agora cinquentão danny carey na bateria. poucos sabem, mas esse álbum foi muito influente pro rock californiano do início dos anos 90. quando lançado, abriu a porta pra muitas outras bandas e mostrou que a coisa não era só o grunge de seattle. pode ser considerado um dos álbuns mais polêmicos do tool. são 10 faixas de arranjos complexos, letras sedutoras, conteúdo provocativo. coisa de gente doida mesmo. arte!
o conteúdo do encarte fez com o álbum fosse removido de lojas como kmart e wal-mart. a banda reagiu lançando um outra versão mostrando um grande código de barra.
em algumas versões do álbum, quando a capinha preta que segura o cd é removida, tem uma imagem de uma vaca lambendo o que parece ser sua região genital. é óbvio que esse tipo de coisa seria censurada na cultura americana conservadora. em alguns outros países onde o álbum foi lançado a imagem aparece sem problemas na parte transparente de trás da capinha do cd. a imagem do porco acima também é mostrada em algumas versões. o porco, chamado moe, é do guitarrista adam jones, que é o responsável pela arte do cd. clique na imagem para ver melhor.
undertow track listing:
1. intolerance
2. prison sex
3. sober
4. bottom (com participação de henry rollins)
5. crawl away
6. swamp song
7. undertow
8. 4º
9. flood
10. disgustipated
outras postagens sobre o tool é só procurar pelo tag tool ao lado.
Tuesday, December 13, 2011
baú: cobain em cana
estou tirando várias coisas do baú. achei essa reportagem também, da mesma revista bizz de 93. aí vai.
Kurt Cobain pegou algumas horas de cana por dar uns tabefes em sua adorável (#not) esposa, Courtney Love. A barra dele ainda ficou mais suja porque a polícia de Seattle encontrou três armas e uma grande quantidade de munição em sua casa. Courtney defendeu o marido, dizendo que as marcas em seu braço e pescoço teriam sido provocados pelas cordas de sua guitarra. "Kurt e eu raramente brigamos. Ninguém poderia encontrar melhor marido. Ele é um verdadeiro feminista", declarou para a NME, dando um exemplo do modo com o qual as mulheres devem se portar nessa situação. Enquanto isso continua o bafafá sobre o novo disco do grupo. O produtor e rei do mau-humor Steve Albini diz que "a Geffen e os empresários da banda odiaram o disco, não acredito que ele venha a ser lançado." Cobain negou a boataria em carta à Newsweek, dizendo "temos controle total sobre nossa música". A Geffen confirma o lançamento do já polêmico álbum para o dia 18 de setembro. Deve se chamar In Utero.
aproveita que você chegou até aqui e leia:
I'm very ape and very nice... [Nirvana - In Utero - 1993]
Friday, December 09, 2011
baú: lollapalooza '93
mais uma do baú. uma revista bizz da época que a moeda ainda era CR$. essa edição fala sobre o lollapalooza de 93, quando o lolla ainda era um travelling festival por terras norte-americanas. na época dois palcos - main stage e side stage. no segundo, várias bandas desconhecidas (pelo menos pra mim) que nem vou citar. o tool (umas das minhas bandas favoritas) foi uma delas. já no main stage o lineup foi o seguinte e nessa ordem: rage against the machine, babes in toyland, front 242, arrested development, fishbone, dinosaur jr., alice in chains e primus. a matéria é longa e o moço da revista que foi até chicago conferir o festival traçou várias comparações com o do ano anterior, o de 92. também ensaiou uma resposta à pergunta "o big business devorou o submundo, ou o underground que virou um grande negócio?", mas não conseguiu responder. enfim, vou reproduzir aqui um trecho que ele comenta sobre as bandas e suas performances e você fica com um pouco de história desse festival que começou em 91.
Por André Barcinski.
o primeiro a subir no palco foi rage against the machine. São quatro caras de los angeles, metidos a ativistas políticos. nada contra, é de se admirar pessoas que levam política a sério. o problema é quando tentam dar lição de moral, como se todas as pessoas que não estão nem aí para o problema dos desdentados do sudão fossem uns idiotas. se o ratm se limitasse a detonar sua ótima mistura de heavy, industrialismo e rap, teria sido uma experiência memorável. mas não, a banda tem que mostrar a que veio, afinal na platéia estão os lindberghs farias da vida. "vamos nos unir e acabar com a miséria! vamos tirar nossas tropas da somália!", gritava o vocalista zach de la rocha, para uma platéia que achava que somália era uma doença contagiosa.
o primeiro a subir no palco foi rage against the machine. São quatro caras de los angeles, metidos a ativistas políticos. nada contra, é de se admirar pessoas que levam política a sério. o problema é quando tentam dar lição de moral, como se todas as pessoas que não estão nem aí para o problema dos desdentados do sudão fossem uns idiotas. se o ratm se limitasse a detonar sua ótima mistura de heavy, industrialismo e rap, teria sido uma experiência memorável. mas não, a banda tem que mostrar a que veio, afinal na platéia estão os lindberghs farias da vida. "vamos nos unir e acabar com a miséria! vamos tirar nossas tropas da somália!", gritava o vocalista zach de la rocha, para uma platéia que achava que somália era uma doença contagiosa.
como esperado, o panfletarismo deu certo e a galera delirou. como o nine inch nails e henry rollins, em 91, e o ministry, no ano passado, o rage against the machine foi o campeão do ano.
mas só para o resto do público. se eu tivesse que votar, seria babes in toyland na cabeça. o trio de meninas sofreu com o tamanho babilônico do palco, mas deu o recado com raiva. nota oito.
depois foi a vez da palhaçada do século, o front 242. até que eu respeitava os caras. nunca deu para curtir muito o som, mas o visual parecia cool, bem típico de cidades industrializadas da europa. mas deu uma louca nas figuras e eles subiram ao palco parecendo o village people, com uns shortinhos de chacrete enfiados no okotô e presença de palco aeróbica. me lembrou o verão vivo do luciano do valle, com um monte de musculosos dançando no palco e milhares de seres estupefatos em volta. pelo menos foi engraçado.
a banda seguinte, arrested development, agradou. o vocalista speech, entre um e outro discurso sobre união das raças e amor entre irmãos, soltou os hits tennessee e people everyday e a galera deixou cair. o bole-bole, o telecoteco e o balacobaco tomaram conta do lugar.
a alegria contagiante do show do arrested não se repetiu durante a apresentação do fishbone. apesar de sua música suingada, ideal para levantar a massa, o som embolado atrapalhou, e ninguém se ligou muito. o grupo bem que tentou incentivar, dando uns stage-dives acrobáticos, mas não adiantou.
agora, chato mesmo foi o dinosaur jr. a banda tem uma presença de palco digna do garoto da bolha de plástico e não fala um oi para a platéia. em um lugar menor tudo bem, mas no lollapalooza foi um desastre.
o alice in chains foi o oposto do dinosaur jr.: os caras estão acostumados a tocar em estádios e sabem comandar a massa. tocaram com competência e deixaram os metaleiros em êxtase.
o final foi um cubo de gelo: o primus, inexplicavelmente escalado para fechar o festival (dizem que o alice in chains é que deveria fechar, mas não quis), fez um show que foi uma exibição inútil de virtuosismo. tudo bem, o baixista les claypool é realmente o rei da cocada preta, toca um instrumento de 45 cordas com a velocidade do speed racer, é uma brasa. mas lugar de fenômeno é no "acredite se quiser". no palco, eles tem que ser energéticos, tocar com vontade, sacudir o povão. e não fizeram nada disso. ainda tiveram a petulância de tocar um cover do ministry, "thieves", que deixou o baixista paul barker (por coincidência minha carona de volta à cidade) revoltado. ele ficou tão possesso que quis sair antes do bis. acho que não perdemos muito.
zzzzzz.
Monday, December 05, 2011
#38 - extremo leste - periferia zl
acompanhe. até a data de hoje, a cidade de são paulo está dividida em 31 subprefeituras, e estas em distritos, somando 96 subdivisões. temos feito bastante rolês pela região administrada pela subprefeitura de são miguel paulista, mas especificamente pelo distrito do jardim helena. além da estação da cptm jardim helena/vila mara, o distrito possui as estações itaim paulista (foto acima) e jardim romano. mas somente a parte norte dessas estações, pois a parte sul pertence ao distrito de itaim paulista. confuso, não? não bastasse a confusão, é senso comum dos moradores acharem que a parte do extremo leste do distrito do jardim helena, formada pelos bairros jardim romano, vila itaim e jardim aimoré, acharem que esses três bairros fazem parte do distrito de itaim paulista. acabou aí? não, os moradores da parte oeste do distrito do jardim helena, formada pelos bairros vila mara e parque paulistano, acham que os mesmos fazem parte do distrito de são miguel paulista. enfim, fato é que todos esses bairros tem uma coisa em comum: são margeados pelo rio tietê, bem onde o rio faz uma curva enorme, e quando chove, principalmente as chuvas de início de ano, são castigados pelas águas que invadem. são cenas surpreendentes. no jardim romano, por exemplo, há um trecho frequentemente referenciado como jardim pantanal, região de várzea do rio tietê, e todos devem se lembrar que no final de 2009 e começo de 2010 a região chegou a ficar 1 mês alagada.
sem saber explicar o motivo pelo qual eu acho a urbe fascinante, principalmente a zona leste, é muito natural que procure me informar sobre as coisas que acontecem nesses bairros. há muito tempo que queria conhecer mais a fundo a região, e os rolês de bike com os amigos tem feito essa busca mais interessante. pra quem se interessa, um bom jeito de começar a conhecer essa parte da zona leste é uma visita à capela dos índios, na praça padre aleixo monteiro mafra, ou como todos a conhecem, praça do forró. também tem a fazenda biacica, marco da colonização na região, além da companhia nitroquímica brasileira, empresa do grupo votorantim, que se estabeleceu lá em 1932 gerando uma forte migração, principalmente de nordestinos, e foi um fator fundamental para o "desenvolvimento" da região. bom, o rio tietê que o diga.
Wednesday, November 30, 2011
#37 - explore zl - vila curuçá, pq. chico mendes
é tenso quando acontece essas coisas bem no domingo de manhã. colocar a mão na roda e sair com uma hora de atraso. nada legal para um ser preguiçoso como eu. mas é assim, pode ser evitado em alguns casos. no meu poderia ser evitado se eu calibrasse os pneus com regularidade. não bastasse o pneu murcho, o pino da câmara quebrou. mas, enfim, pedalemos, o parque chico mendes nos espera. pra quem sai da região do cangaíba, a melhor opção de trajeto é pela ciclovia várzeas do tietê (que inúmeras vezes mencionei aqui). chega-se no bairro jardim helena, bem atrás da nitroquímica. essa região é toda plana pra pedalar. é como se fosse uma grande várzea do rio. região de periferia, com muitas coisas legais pra se ver. optamos por cruzar pela passarela da estação de trem da cptm jardim helena/vila mara, chegando do outro lado, num trecho da avenida marechal tito. de lá já é um pulo para o parque chico mendes, que fica na vila curuçá, uma região que tem melhorado bastante nos últimos tempos. os rolês acontecessem geralmente de domingo. nesse link o relato do meu amigo marcos sobre esse rolê e mais fotos.
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parque chico mendes - rua cembira, 1201 - vila curuçá - são paulo |
Friday, November 25, 2011
blu and osgemeos in lisboa
projeto colaborativo entre dois dos maiores grafiteiros do mundo. à esquerda um grafite dos brasileiros osgemeos e à direita um do italiano blu. essa ação conjunta foi feita em 2010 para o crono festival em lisboa. abaixo estou postando o vídeo desse projeto. se gosta desse tipo de intervenção na urbe e ainda não conhece os caras, separe um tempo pra viajar nos sites deles.
Wednesday, November 23, 2011
baú: sobre o STP na revista BIZZ em 93
essa é do fundo do baú. encontrei uma coleção de revista bizz dos anos 90. na sessão "lançamentos" tem uma crítica sobre o primeiro álbum do stone temple pilots, o core. é engraçado ver como cada geração recebe as novidades de sua época. veja aí.
Não faz a mínima diferença que o quarteto Stone Temple Pilots seja procedente do eixo californiano San Diego/Los Angeles. Apesar do seu relativo punch, Core é grunge cuspido e escarrado, ardilosamente arquitetado para vender horrores e ajudar a despachar o "modelo alternativo" de Seattle para o inferno de uma vez por todas. Se os caras já haviam grudado na telinha da MTV com o "sub-aliceinchainiado" hit "Sex Type Thing", esperem só para ver quando alguém descobrir que o vocalista Leyland é capaz de assobiar e chupar cana ao mesmo tempo. Ou melhor: de imitar Eddie Vedder e Kurt Cobain simultaneamente nas baladas "Creep" e "Plush". Com esses artifícios, o STP tem tudo para ser o hype do ano. Resta saber por quanto tempo os rapazes terão fôlego para "Segurar Tamanho Plágio". ARTHUR G. COUTO DUARTE.
nota: repare na junção dos nomes Layne Staley (vocalista do AIC) e Scott Weiland (STP) formando o nome Leyland. além da brincadeirinha com o nome da banda "Segurar Tamanho Plágio". STP. engraçadinho o moço, né?
Tuesday, November 15, 2011
"shit lives forever" - faith no more
endiabrado! insano! eu ainda estou perplexo com o show do faith no more encerrando o swu de 2011. transcrevi aqui o discurso de abertura do show feito pelo poeta pernambucano cacau gomes.
meu nome é cacau gomes. sou poeta, agitador cultural e traficante de livros. modéstia a parte, venho lá de pernambuco. cunhado não é parente. apurado não é lucro. nem tudo que ronca é porra de rock! nem todo doido é maluco! porra, caraio! porra, caraio! quando eu nasci, um anjo doido me disse: "viverás no lugar errado pra fazer a coisa certa". cansado de reclamar, porra, caraio, juntei livros durante quinze anos e fiz uma biblioteca. hoje nós temos um acervo de vinte mil livros. é livro pra caraio! atividades com música, poesia, literatura, artesanato e outros nichos. apesar de tudo isso, fecharam nossa biblioteca. mas eles não sabem que o artista é feito com a mesma matéria prima do rabo da lagartixa. quando eu voltar pra recife, vou reabrir a biblioteca. a arte e a cultura não podem morrer. puta que pariu! o trabalho social é um esporte coletivo. esqueçam de reclamar. o governo não se importa conosco. puta que pariu! cada livro é uma carta de alforria. começa com você! e agora, porra, caraio, faith no more!
"shit lives forever" é um trecho da música cuckoo for caca. praticamente um momento histórico pra música em terras brasileiras.
setlist: 1. delilah / woodpecker from mars 2. from out of nowhere 3. last cup of sorrow 4. caffeine 5. evidence (portuguese version) 6. midlife crisis 7. cuckoo for caca 8. easy 9. surprise! you're dead! 10. ashes to ashes 11. the gentle art of making enemies 12. king for a day 13. epic 14. just a man (com o coral de heliópolis)
encore: 15. unknown 16. digging the grave 17. this guy's in love with you.
Tuesday, November 08, 2011
scott and duff
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velvet revolver |
depois que scott weiland deixou a banda em 2008 pra voltar pro stone temple pilots, o velvet revolver está numa pausa procurando um novo vocalista. enquanto isso duff mckagan vai tocando com sua banda loaded. pra quem não sabe, duff foi baixista da formação clássica do guns n' roses. além de scott e duff, o velvet revolver tinha as guitarras do legendário slash, também um ex-guns n' roses.
stone temple pilots é uma banda de san diego, na califórnia, ativa entre 1986 e 2003 quando acabou devido a conflito entre seus membros. durante esse tempo lançaram seis álbuns, sendo o meu preferido o purple, de 1994. depois da saída de scott do velvet revolver e a sua volta para o stone temple pilots, lançaram mais um álbum em 2010. a formação da banda é a mesma de sempre: scott weiland nos vocais, eric kretz na bateria e os irmãos dean e robert na guitarra e baixo, respectivamente.
duff mckagan e scott weiland tocarão com suas bandas no swu, em paulínia, no próximo dia 14.
outras postagens:
[Stone Temple Pilots - Purple - 1994] ... the color of bruises
SWU - they say jump, you say how high
Stone Temple Pilots
Monday, November 07, 2011
esquenta pro swu
onze bandas no lineup, isso somente no dia 14 e no palco principal. uma jornada. haja pique! mas vamos lá, pouquíssimas vezes fiquei empolgado com um festival. ver down, primus, stone temple pilots e alice in chains e de quebra ainda assistir raimundos, sonic youth, megadeth e faith no more?! vamos admitir, não acontece com frequência. não conheço nada, ou conheço pouco, das outras três bandas que completam o lineup: duff mckagan's loaded, black rebel motorcycle club e 311. nos últimos anos tenho escutado essas bandas com bastante frequência. o trio alice in chains, megadeth e faith no more eu conheço desde quando comecei a curtir rock, no início dos anos 90 e com exceção de alice in chains (não fui naquele hollywood rock e perdi a oportunidade de ver layne staley ao vivo) as outras duas já vi nos palcos. stone temple pilots talvez seja minha maior empolgação. fui daqueles fãs que conheceu a banda por causa das comparações com pearl jam que rolavam na época. cheguei até a adquirir alguns álbuns, mas virei fã mesmo alguns anos atrás quando ouvi o purple com mais calma. e é justamente duas músicas desse álbum que quero ouvir ao vivo no swu: vasoline e unglue. primus é outra banda que conhecia somente os greatest hits e fui baixar discografia completa e ouvir tudo, e curtir muito, de uns três anos pra cá. down é a surpresa do festival pra mim. nunca achei que fosse ver phil anselmo ao vivo novamente, depois que o pantera acabou. e orfão de pantera, comecei a ouvir down com mais frequência e, surpresa, vou ver ao vivo também. no dia 13 eu vou no show do kyuss aqui em sampa. seria perfeito se pudesse encaixar o kyuss nesse festival e pra ficar lindo, o tool! o lineup perfeito seria esse: kyuss, tool, down, primus, megadeth, stone temple pilots, alice in chains e faith no more. ah vá, vamos colocar mais duas aí já que é pra brincar: pearl jam e soundgarden. pronto! dá até pra acabar esse post. fique aqui com a looking in view, do mais recente álbum do alice in chains: black gives way to blue.
horto florestal [bike #35]
dessa vez o rolê foi para o parque estadual albert loefgren, mais conhecido como horto florestal, na zona norte de são paulo. acho que foi um dos rolês mais longos em questão de distância que fizemos até agora, é isso marcos? a pedalada foi do danfer até penha, ciclovia da radial leste até tatuapé. seguindo para o belém onde escontramos outros amigos. pela rua catumbi cruzando o rio tietê para os lados da vila guilherme e fazendo a primeira parada no parque da juventude, onde era antes a penitenciária do carandiru. abastecidos, seguimos para a segunda parte do rolê pela avenida nova até o metrô tucuruvi. dali é um pulinho pegando a manuel gaya, maria amália e, finalmente, rua do horto. trecho na sua maioria plano, com leves, mas longas subidas, principalmente no final da avenida nova, nas proximidades do metrô tucuruvi. no horto florestal não pode entrar de bike, o jeito é deixá-la amarrada nos postes na entrada do parque, na parte de dentro, ou nos poucos paraciclos instalados. o horto é bem tranquilo e fica numa região bem bonita da zona norte, no pé da serra da cantareira. reserve tempo pra uma boa caminhada, uma cervejinha, piquenique e cochilo. já na volta, dá pra cortar caminho voltando pra zona leste pela fernão dias. só não espere acostamento e respeito dos carros.
parque estadual albert loefgren - horto florestal
rua do horto, 931 - zona norte
segunda à domingo - 6h às 18h.
Friday, November 04, 2011
they're whipping, ah... they're whipping
"don't need a helmet, got a hard, hard head. don't need a raincoat i'm already wet" é um trecho da música whipping, do terceiro álbum chamado vitalogy. a música estava na minha cabeça desde quando a alexandra me convidou para assistir ao show da turnê de 20 anos do pearl jam. fãs como somos, não poderíamos deixar de ir. muitas coisas mudaram. eddie vedder já não dá mais seus famosos moshs como nas turnês do álbum ten, tampouco escala a estrutura do palco até o topo enquanto a banda viaja em longas improvisações. o show começou com release, o que pra mim foi uma péssima escolha. show tem que começar com tudo. tinha muita música que poderiam ter escolhido pra abrir e que nem chegaram a tocar entre as 26 músicas que tocaram. breakerfall, go, jeremy, brain of j. a expectativa é que essas músicas sejam tocadas hoje, na segunda noite aqui em são paulo. no entanto, continuam agradando e levantando fãs quando tocam seus principais hits. isso sem falar da performance de mike mccready na guitarra. o cara é sensacional. destaque para a imagem em preto e branco no telão e o fundo do palco na primeira parte do show. depois daqui, o pearl jam segue para o rio, curitiba e porto alegre. veja abaixo o setlist do show da primeira noite, dia 3 de novembro.
O repertório completo, com todas as músicas tocadas pelo Pearl Jam no show em São Paulo, é o seguinte: "Release", "Corduroy", "Why Go", "Animal", "World Wide Suicide", "Got Some", "Even Flow", "Unthought Known", "Whipping", "Daughter", "Olé", "Down", "Save You", "The Fixer", "Do The Evolution" e "Porch". Houve a primeira pausa, e então veio o primeiro Bis: "Elderly Woman Behind the Counter in a Small Town", "Just Breathe", "Come Back", "I Believe in Miracles" e "Alive". Mais um Bis, e... "Comatose", "Black", "Better Man", "Rearviewmirror" e "Rockin' in the Free World".
Thursday, November 03, 2011
parque santa amélia [bike #33]
parque pequeno e bem conservado no itaim paulista, extremo leste de são paulo. morei aí perto até os 5 anos de idade e, lógico, tive que passar na frente da casa onde nasci, em mais um rolê com o chave-de-boca. dessa vez pedalamos do parque ecológico do tietê, seguindo a ciclovia, até o jardim helena. de lá voltamos um pouco até a praça do forró em são miguel paulista e pegamos o percurso inteiro da av. marechal tito até quase a divisa com itaquaquecetuba. mas se você resolver pedalar por lá, aqui fica o recado: marechal tito é terra de ninguém, com motoristas que ainda acham que lugar de bicicleta é no parque. pra mim, a surpresa do rolê foi o caminho de volta. nunca tinha atravessado o viaduto do itaim para o outro lado da linha do trem. pedalar ali foi bem mais tranquilo. boa parte do trecho foi em ruas residenciais com aquele ar alegre de periferia, com um monte de gente nas ruas. metade do grupo resolveu voltar de trem por conta do horário e da chuva que ameaçava cair. a outra metade foi no pedal mesmo. nossa referência foi a linha do trem, o que nos levou até a nitroquímica, no jardim helena. de lá é só pegar a ciclovia pra voltar ao ponto de início, no pq. ecológico do tietê, em engenheiro goulart. e chuva que ameaçou cair o rolê inteiro foi me pegar bem na porta de casa. aquelas de ensopar. delícia.
veja aqui o relato da minha amiga adriana no nosso blog.
veja aqui o relato da minha amiga adriana no nosso blog.
Wednesday, October 26, 2011
flyers toscos e pedaladas
o negócio é ser tosco de propósito. alguém dá idéia de um rolê, outro vai lá reunir as informações e fazer o flyer. tivemos um dia a idéia de fazer rolês pela zona leste de são paulo, conhecer novos caminhos, pedalar por onde só costumávamos passar de carro ou ônibus. o primeiro explore zl foi no rolê #28 quando fomos do tiquatira na penha até guaianazes. agora, já no rolê #33, escolhemos fazer um passeio do pq. ecológico tietê até o parque santa amélia no itaim paulista, extremo leste da cidade. lugar onde passei minha infância até os 5 anos. pra quem gosta de se aventurar no espaço urbano, como eu, essa parte da zona leste oferece muitas opções. é só cavucar. muita coisa interessante, grafite bom, gente buena onda e ruas pra pedalar. voltando aos flyers, olha só abaixo o flyer tosquíssimo do primeiro rolê e os nomes de todos os amigos que organizaram.
Tuesday, October 25, 2011
vila de paranapiacaba [bike #32]
pedalando por entre o que sobrou do antigo centro operacional e residência para os funcionários da companhia inglesa são paulo railway, em paranapiacaba, santo andré. essa estação foi inaugurada em 1874 como o nome de estação alto da serra e só mais tarde foi chamada de paranapiacaba, que em tupi-guarani significa "de onde se avista o mar". ótima escolha pra quem curte fazer umas trilhas de mtb. já pra quem prefere uma pedalada forte, o atrativo desse rolê é a estrada que liga a estação rio grande da serra até a vila de paranapiacaba. bem conservada. mas tem que tomar cuidado com os carros e motos que passam pela via. são cerca de 12km de estrada, com subidas e descidas que são um bom treinamento para os amantes de audax. já na cidade, vale a pena sentar pra tomar uma cerveja e papear com os amigos. tem muito o que fazer, mas tem que ir com tempo. destaque para o grande relógio fabricado pela johnny walker benson, de londres, que fica muito legal no meio da neblina, muito comum nessa região.
Friday, October 21, 2011
festival of rock posters - silkscreen
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silkscreen poster feito por alexandra fischer e chris shaw para o festival of rock posters de 2011 |
tem muita coisa legal acontecendo por aí. pra quem é fã de rock art aconteceu dia 8 de outubro o festival of rock posters no golden gate park em são francisco. nesse mesmo local já aconteceu algumas edições da cannabis cup, além de vários festivais de rock.
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por chris shaw |
Thursday, October 20, 2011
music posters and chris shaw
verifico frequentemente a página da banda primus no facebook e notei que a banda faz uso de posters para a divulgação de suas apresentações. cada vez um artista diferente é convidado pra fazer um poster e geralmente ficam disponíveis pra venda durante os shows com tiragens limitadas. esse poster acima é do artista chris shaw, que já fez posters para um monte de bandas. chris shaw é bem conhecido por dominar a técnica do silkscreen e tem um portfólio bem legal nesse link.
o uso de posters pra divulgação de shows começou antes, mas foi mais representativo a partir dos anos 60. todos devem já ter visto aqueles posters psicodélicos cheio de cores e com letras bem malucas que era bem comum nessa época. nos anos 70 seu uso era quase obrigatório pra divulgação de eventos musicais e se estendeu até o hardcore e punk do início dos anos 80. com computadores e toda tecnologia esse tipo de arte sofreu um certo declínio, mas ainda há bandas, como o primus, que aposta nesse tipo de arte.
falar em primus, logo mais estão desembarcando aqui no brasil para a apresentação no swu. imperdível!
Friday, October 14, 2011
trilha da subida para a pedra grande
existem algumas trilhas que levam ao topo da pedra grande em atibaia. a clássica é a trilha da subida. é uma trilha puxada pra quem não está em bom condicionamento físico, a subida parece interminável, ainda mais sob o sol do meio dia, horário que começamos a trilha. o que mais gosto desse caminho é a dinâmica. muitas pedras, trechos escorregadios, água potável, trechos com árvores altas e outros com vegetação rasteira e seca. além da vista que é muito bonita. uma vez fiz esse caminho e na volta a chuva foi tão forte que alguns perderam celulares e até o alarme do carro não funcionava mais. em cinco horas dá pra subir, ficar cerca de uma hora lá em cima e voltar. há outros caminhos, até de carro dá pra chegar, o que já fiz com a michele em 2004. pra quem gosta de fazer trilha, essa é uma boa escolha.
outras postagens sobre a pedra grande:
Sunday, October 02, 2011
if you want the answers you better get ready for the fire - SOAD
system of a down levantou a galera e toda poeira da chácara do jockey em são paulo na primeira apresentação da banda aqui no brasil. parecia até tempestade de areia no deserto. deu vontade de seguir a banda e ver a outra apresentação que acontece essa noite no rock in rio. um dos melhores shows que já fui. com um setlist impecável a banda tocou sem parar por quase duas horas. o repertório incluiu músicas de todos os álbuns e agradou a todos. não teve nenhuma música que não foi cantada por todas as 18 mil pessoas que compareceram ao show. e pensar que quase perdi, não fosse meu amigo takashi que me convidou de última hora. com direito a furar fila sem querer e não ter que esperar por horas na entrada. a chuva que ameaçou cair minutos antes da banda entrar no palco chegou somente no final. e caiu bonita.
Tuesday, September 27, 2011
qual a finalidade da vida?
são josé do rio pardo - home sweet home |
esta é a frase favorita de todo aquele que empreende a chamada "busca": qual a finalidade da vida? quem faz esta pergunta não está vivendo. deseja uma finalidade para viver em conformidade com ela. a vida, por conseguinte, não lhe basta; não tem a beleza, a profundidade que lhe são próprias; por isso, procura atribuir-lhe um objetivo por ele inventado ou dado por outro. um homem feliz precisa de "finalidade"? ele é feliz. estando intensamente ativo, vivo, precisa de alguma finalidade?
filósofo indiano (1895 - 1986)
Saturday, September 24, 2011
é o que tem pra hoje
é o que tem pra hoje. frase dita por um amigo no quintal de um estúdio por onde ensaiamos várias vezes. a frase, bem colocada no momento, curiosamente me continua revelando várias coisas. hoje ando de bicicleta. nunca me peguei pensando porque descobri a bike tão tarde. a questão é o hoje. o que tem pra hoje. todo pensamento é limitado e costumamos fazer julgamentos e conclusões de acordo com o limite do nosso pensar. tomamos como base nossas experiências passadas e acreditamos que nossa ação no hoje determinará nosso futuro. idealizamos. e quando fazemos isso temos esperança. o hoje a serviço do amanhã. mas não foi isso que meu amigo quis dizer com aquela frase. ele estava falando do hoje real. sem idéias sobre o amanhã.
eu concordo com vários argumentos sobre os benefícios da bicicleta e ela como solução para várias questões de nossa cidade e do mundo. mas não são conclusões genuinamente minhas. não sou dado a pensar sobre essas coisas sobre o futuro. sou assim. de mim, genuinamente, só posso dizer que hoje vou de bike porque quero.
procure pesquisar sobre os eventos que rolaram ontem, no dia mundial sem carro. foi uma festa linda! falarei mais sobre o assunto quando tiver o que dizer.
Thursday, September 22, 2011
To Arthur
por nivea sorensen
especialmente para taylor is a cat
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O que você vai fazer hoje exatamente às 17h59?
Difícil de dizer, não? Agora se você fizer essa pergunta a um Irlandês, a um estrangeiro que viva na Irlanda ou um turista visitando o país, ele provavelmente vai responder que vai fazer um brinde. Um brinde a um homem chamado Arthur e uma cerveja chamada Guinness.
Isso mesmo, nesse dia a Irlanda celebra o Arthur's Day, em homenagem ao dia em que Arthur Guinness fechou o contrato de locação de 9.000 anos (sim, 9.000 anos!) da fábrica onde produziria aquela que se tornaria uma das cervejas mais famosas de todo mundo, e a marca registrada da Irlanda. O mês era Setembro, e o ano 1759 (daí o horário estabelecido para começar a celebração - 17:59).
Hoje, mais de 250 anos depois, a fábrica continua lá e é a atração turística mais visitada de Dublin. Tudo isso porque a Guinness é consumida atualmente em mais de 150 paises, onde 10 milhões de pints (copos de pouco mais de meio litro) são vendidas diariamente.
E onde mais se comemoraria o aniversário de um cerveja a não ser num pub? Só a capital Dublin tem mais de 1000 pubs (sem contar os outros tantos espalhados pelo país) que hoje se preparam para receber diversas atrações musicais. Além disso, a cidade tem dezenas de shows programados, todos com ingressos esgotados há muitos meses.
Olha aí em baixo o vídeo de lançamento das celebrações desse ano:
Não importa então se você vai estar num desses shows concorridos, num pub em Dublin, ou aí mesmo no Brasil. O que importa é levantar seu copo de Guinness e fazer um brinde: "to Arthur".
Monday, September 19, 2011
no topo da cabeça do leão
apelidada de lion's head (cabeça de leão) pelos holandeses, esse é um pico obrigatório pra quem se aventura por cape town. é de fácil acesso e qualquer iniciante nas escaladas atinge o topo em pouco mais de 1 hora de caminhada. a vista lá de cima é espetacular, dá pra ver praticamente todos os principais pontos turísticos da cidade. tive a oportunidade de estar lá duas vezes, e uma delas foi com volta noturna, com lua cheia iluminando tudo. sensacional! se quer um pouco mais de sofisticação (rs), não esqueça uma garrafa de vinho sul africano pra degustar lá no topo, mas sem frescura, no gargalo mesmo.
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anoitecendo |
Wednesday, September 14, 2011
numa township de cape town
now freedom must be fundamental
in johannesburg or south central
esse é um trechinho da música township rebellion do ábum rage against the machine de 92, da banda do mesmo nome. townships são áreas que foram criadas para as pessoas que eram consideradas não-brancas durante o regime do apartheid, na áfrica do sul. hoje em dia, grande parte da população de cidades como johannesburg e cape town ainda moram em townships.
ao lado leste da table mountain na cidade do cabo, tem uma imensa área plana a perder de vista, conhecida como cape flats. é nessa região que se concentra a maior parte das townships na cidade do cabo.
gosto muito dessa foto acima. ficou parecendo um desenho. é tudo muito cheio de cor, cheiro. fui acompanhado de um morador da região e mais dois amigos que fiz por lá. essa foto foi tirada de um mirante, antes de nos aventurarmos por esse labirinto de ruas e vielas.
um bilhar. fomos recebidos com cerveja artesanal quente (foi meio punk engolir) num calor beirando os 40 graus. os caras bebiam como se bebe aqui, em qualquer bar, uma gelada. estava acontecendo um churrasco também. mas eu não sei por qual motivo, deixaram a cabeça do bicho em cima da grelha. momento único!
esse menino achou que eu conhecia o ronaldo fenômeno quando eu disse que era brasileiro. ficou do meu lado quase o tempo todo. foi um pouco difícil entender o inglês dele no começo. ficava repetindo o nome do jogador em toda oportunidade. sabia o nome dos jogadores da seleção brasileira e no fim eu acabei não convencendo que eu não conhecia o ronaldo.
Tuesday, September 13, 2011
la paz
achei impressionante essa foto que o hugo tirou da cidade de la paz, na bolívia. penso nas histórias incríveis contadas por entre essas casas a perder de vista até o fim do morro. viajar é excitante!
Sunday, September 11, 2011
primus - green naugahyde [2011]
já disse aqui que me tornei um grande fã de primus depois de ouvir o baixo de les claypool no álbum solo de jerry cantrell, boggy depot. em questão de dias já tinha baixado os sete álbuns da discografia dessa banda que foi formada em 1984. agora o oitavo álbum de estúdio, green naugahyde, é aguardado por fãs do mundo inteiro nesse próximo 13 de setembro. o detalhe é a bike na capa, o que me instiga mais ainda.
track listing: 1. prelude to a crawl / 2. hennepin crawler / 3. last salmon man (fisherman's chronicles part IV) / 4. eternal consumption engine / 5. tragedy's a' comin' / 6. eyes of the squirrel / 7. jilly's on smack / 8. lee van cleef / 9. moron tv / 10. green ranger / 11. hoinfodaman / 12. extinction burst / 13. salmon men
Saturday, September 10, 2011
demolir todo o edifício
rio tietê, zona leste de são paulo |
onde a memória é necessária e essencial, e onde não é? pois a memória é uma autoridade para a maioria de nós. memória é toda a experiência acumulada, do passado, da raça, da pessoa; e a reação dessa memória é pensamento. quando denominais hinduísta ou cristão, ou estais ligado a determinado movimento, tudo isso é reação da memória. assim, só o homem que compreendeu realmente toda a anatomia, toda a estrutura da autoridade, da memória, pode experimentar algo totalmente novo. por certo, se há ou não deus, isso só se pode descobrir quando a mente é de todo nova, quando ela já não está condicionada pela tradição de crença ou de descrença. assim, pois, pode-se eliminar completamente a autoridade, a memória, que gera medo e da qual procede o impulso para obedecer? como a maioria de nós está buscando a segurança, numa ou noutra forma, segurança física ou segurança psicológica - para termos segurança externamente, precisamos obedecer à estrutura da sociedade, e, para termos segurança interior, precisamos obedecer à experiência, ao conhecimento, à memória acumulada e armazenada. é possível apagar por inteiro a memória, exceto a memória mecânica da existência diária, que em nada influi, que não cria, não gera mais memória? quanto mais velhos ficamos, mais confiamos na autoridade; e, dessa maneira, todo o nosso pensar se torna estreito, limitado. para podermos operar uma mutação completa, cumpre duvidar a fundo da autoridade. esse duvidar é bem mais importante do que investigar como ficar livre da autoridade; porque, duvidando, desvendaremos a natureza da autoridade, sua significação, seu valor, sua nocividade, seu caráter venenoso. pelo duvidar, descobre-se o que é verdadeiro. é absolutamente necessário duvidar de tudo, de todas as formas de crença e todas as formas de tradição, demolir todo o edifício. do contrário, permaneceremos medíocres.
j. krishnamurti
Thursday, September 08, 2011
penha - shopping aricanduva [bike #29]
poderia muito bem ser mais um rolê explore zl. como vamos participar de um passeio que está sendo promovido pela shopping aricanduva no próximo dia 25, aproveitamos a manhã dessa quarta-feira de feriado pra buscarmos os cupons. fomos em 7, mas pegamos vários. se o leitor estiver interessado, dá um grito. uma vez tinha ido até o mesmo local via assis ribeiro sentido leste, jacú pêssego e parque do carmo (o dia em que tomei um capote ridículo no parque). dessa vez fomos via assis ribeiro sentido centro, penha, gamelinha e no final da avenida cortamos por ruas residenciais sob o comando do marcão. muito mais rápido e tranquilo. caso pinte um interesse em participar do passeio no dia 25, veja detalhes aqui ó: passeio sobre rodas.
aproveitando, domingo dia 11 tem oficina pra aprender a pedalar com as pedalinas.
Monday, September 05, 2011
tiquatira - guaianazes [bike #28]

vou deixar o link do relato do meu amigo marcos sobre o rolê tiquatira-guaianazes. vai lá, e dê uma olhada no blog que tá ficando bem legal: chave-de-boca [rolês de bike].
eu particularmente curti bastante, mas sou meio suspeito. adoro pedalar e conhecer lugares novos. fomos da pista de skate do parque tiquatira até o mercadão municipal de guaianazes, num tiro só. mas foi bem tranquilo, qualquer iniciante consegue fazer de boa. e no mercadão eu comi goiabas. fazia tempo que não comia goiabas. e na volta tomei cervejas. mas aí já não fazia tanto tempo.
Friday, September 02, 2011
jerry cantrell - boggy depot [1998]
![]() |
jerry cantrell num braço do boggy river, na cidade fantasma de boggy depot, oklahoma. |
em 1998 alice in chains passava por uma pausa por causa do vocalista layne staley e seu vício em drogas. nesse momento jerry cantrell lança seu primeiro álbum solo: boggy depot. o segundo e último álbum solo veio depois da morte de layne staley, meses depois, e é todo dedicado a ele. enquanto no primeiro fica claro as influências musicais de outros gêneros, o segundo é bem mais parecido com alice in chains em seu peso e letras. em boggy depot (nome de uma cidade fantasma de oklahoma próximo da região onde o pai de jerry cantrell cresceu) é interessante notar que toda a batera foi gravada por sean kinney (baterista do aic) e três das doze faixas contou com mike inez (baixista do aic) no baixo. a surpresa fica com a participação de três outros baixistas: rex brown do pantera, les claypool do primus e john norwood fisher do fishbone. baixistas de primeira! foi através desse trabalho solo de jerry cantrell que virei um grande fã de les claypool e, consequentemente, de primus.
track listing: 1. dickeye / 2. cut you in / 3. my song / 4. settling down / 5. breaks my back / 6. jesus hands / 7. devil by his side / 8. keep the light on / 9. satisfy / 10. hurt a long time / 11. between / 12. cold piece.
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