Tem muita coisa pra ser dita quando se faz uma viagem dessas de mochila nas costas e decidindo o próximo destino on the go. Vou me ater às minhas impressões. Saindo de Quirinópolis, peguei um ônibus com destino à Goiânia. 6 horas de estrada ruim num ônibus meia boca sem ar-condicionado. Calor, mormaço, aquele ventão batendo na cara pela janela. Cheguei na cidade da eterna primavera perto do anoitecer. Como disse na postagem anterior, fiquei num hotel ao lado da rodoviária, o primeiro que achei porque estava bem cansado. Logo de primeira, já senti que não ficaria ali por muito tempo. Goiânia tem cerca de 1 milhão e 300 mil habitantes. Trânsito, poluição, aquela coisa de cidade grande mesmo. Mas topei um rolê no dia seguinte, antes de pegar um outro ônibus pra Alto Paraíso de Goiás. Saí de manhã, depois de ficar de ouvido em várias histórias no café da manhã do hotel, e fui passear sentido centro numa caminhada de 1 hora. Numa cidade grande é mais difícil conseguir uma interação com outras pessoas. Percebi olhares meio desconfiados quando ficava parado por algum tempo em algum lugar. Talvez seja pela cara de mendigo que estou e chinelo nos pés. Falando nisso, abandonei o tênis. Me larguei. Estou seguindo de bermuda e chinelo. Para estudantes de arquitetura, Goiânia seja uma cidade interessante. A cidade foi fundada nos anos 30, é super nova, e sua arquitetura teve bastante influência da Art Decó, que definiu a fisionomia dos primeiros prédios da cidade. Vale a pena esse olhar. Depois de Edmonton, possui o maior índice de área verde por habitante no mundo. Como conheci superficialmente, não tive essa impressão.
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