Salvador - Bahia |
Pois é. Cá estou em São Paulo novamente, minha cidade natal. Em novembro do ano passado, trabalhando na coordenação pedagógica do CNA Penha, tive essa ideia de pedir as contas e viajar por um tempo. Primeiro pensei em fazer uma viagem mais longa, tentar trabalhar em outros países. Não era uma vontade de fazer exclusivamente isso, era mais uma vontade de parar de trabalhar por um tempo, diminuir o ritmo. Poderia ser pra qualquer lugar, e considerei vários, desde viajar pela América do Sul até um intercâmbio de idioma em outro país do outro lado do mar. Parei de trabalhar em agosto e já tinha em planos que começaria a viagem em setembro. Já faz tempo que não tenho a necessidade de ser assertivo em relação às coisas e eu deixo elas fluírem e sigo minha intuição. No final das contas, eu, e não mais ninguém, é que ficarei com as consequências de minhas decisões. E seguindo esse movimento que prorroguei minha viagem pra outubro, começando por Floripa. Fiquei 15 dias na casa do Rodrigo e de lá seguiria para o Paraguai. A burocracia dos documentos me impediu tal intento e acabei voltando pra São Paulo. Não queria ficar longe da Juliana e os 15 dias em Floripa deixou isso bem claro pra mim. Resolvi mudar radicalmente e fazer um mochilão de 1 mês pelo Brasil. Assim, de ônibus mesmo, ficando no máximo 3 dias em cada cidade, pegando carona quando possível e gastando o mínimo. Comecei pelo sul do Goiás e fui subindo, atravessando o Tocantins inteiro e entrando no Maranhão por Imperatriz. Na transversal fui pela Transamazônica até Picos, no Piauí e segui pra Juazeiro do Norte, no Ceará. Fiquei uns tempos na região Metropolitana do Cariri, sul do Ceará e atravessei Pernambuco, entrando na Bahia por Juazeiro. Desci rumo a Feira de Santana mas resolvi mudar o trajeto e conhecer a Chapada Diamantina, antes de seguir pra Salvador. Cidades com praias não estavam no meu plano, mas resolvi adiantar minha volta pegando uma passagem de avião promocional de Salvador pra São Paulo. Viajar mais, trabalhar menos, celebrar a vida e tudo o que ela oferece em cada momento. E como sempre, o que é realizado é muito mais gostoso do que aquilo que só fica nos planos pro futuro.