Conheci Julio em 2009. Ele me contou várias histórias de Imperatriz, a segunda cidade mais populosa do Maranhão, com 247 mil habitantes. Me contou histórias do Rio Tocantins, dos botecos, dos seus amigos que deixou lá pra ir morar em São Paulo. Eu sabia que em algum momento eu passaria por lá. Essas histórias me instigam. Tive uma aluna que já tinha seus quase 70 anos e o sonho dela era melhorar o inglês para poder fazer viagens fora do país. Do Brasil, ela conhecia quase tudo e me passou esse gosto por viagens desse tipo que estou fazendo. Não sei se ela lembra disso, mas como gostaria de reecontrá-la e dizer que ela vai estar sempre na minha memória. Quando ela descreveu a sensação de ter pegado carona uma vez rumo ao Chile e avistou os Andes lá no horizonte, ela quase chorou. Eu tive a oportunidade de fazer isso, e é realmente incrível. Imperatriz é caótica, trânsito maluco, milhares de bikes, motos, carros e carroças, tudo junto e misturado. Coisa de louco mesmo. Eu fiquei um pouco sufocado, principalmente na chegada. Me senti meio desamparado e desesperado pra encontrar um lugar e poder descansar. Já no outro dia, pude viver um pouco mais daquela Babilônia. Essa viagem tem me colocado em xeque várias vezes.
Julio, obrigado. Essa postagem é pra você, meu amigo!
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