os bicicleteiros aleba, cabelo e labadia promovem sábado agora, dia 4, a primeira oficina de silk e stencil para produção de material de divulgação. pra quem gosta do assunto e não sabe nada de silk e stencil (tipo eu) é uma boa oportunidade hein? além disso, comidinha vegana e breja. veja mais no flyer e até!
Tuesday, May 31, 2011
Monday, May 30, 2011
bosque maia ou o rolê do jaiminho [bike #16]
Quando eu cliquei aqui no Facebook pra postar as fotos e bati o olho no Flyer desse rolê me bateu uma epifania, o rolê foi amaldiçoado pela tosquice exagerada do flyer do rolê. [comentário do ricardo na comunidade].
Você não vai acreditar... quase chegando em casa fizemos esse comentário, que tudo começou com o Flyer...rsrsrs... Como poderia ser um rolê tranquilo com um flyer daquele rsrs... [resposta do marcos na comunidade].
tosquice, maldição e epifania. você deve estar se perguntando que diabos pode ter acontecido num simples rolê de bike. bom, já te adianto que tosco não significa necessariamente algo ruim. recorri à definição de tosco segundo o site wikipédia como suporte a minha tese, veja só:
tosco é uma palavra antiga da língua portuguesa. recentemente, tornou-se expressão popular para designar algo mal feito, mal formado, feito sem refinamento (gostei dessa), sem muito cuidado ou capricho.
mais adiante, ainda no wikipédia:
tosqueira é uma situação ou conjunto de coisas toscas.
pois bem. tosqueira. é isso aí. começando do flyer, do número de pessoas presentes, do nosso encontro com o jaiminho, da dificuldade em trocar um simples pneu e da "maldição do pedal" que nos acompanha desde o primeiro rolê. pedalar com o chave-de-boca é uma grande tosqueira. aliás, que nome é esse né?
o rolê #16 começou assim. céu azul, sol baixo, friaca. no acostamento da ayrton senna 4 pedalantes: ricardo, ivan, marcos e eu. tudo lindo...
... ricardo de bike nova, papos sobre música, motos que passam do nosso lado a mais de 200 km por hora, mulheres (no caso sobre as respectivas esposas) e sobre bikes, óbvio.
no rolê #4, nesse mesmo local, o pneu do odirlei furou. pra você que conhece essa estrada, esse local é bem na ponte que passa por cima do rio tietê, na rodovia ayrton senna, um pouco antes do acesso ao aeroporto. esse é o momento que começa com uma exclamação: ah, porra, que merda, meu pneu furou! segue com olhares entre os pedalantes para logo depois um olhar coletivo e sincronizado para o magaiver do grupo: o professor ivan sanches.
desse ponto eu volto a minha tese: tosco não é necessariamente algo ruim. pode ser algo muito engraçado! principalmente se, do nada, aparecer um desses ciclistas dispostos a ajudar. por que engraçado? já me beneficiei muito dessas ajudas milagrosas, desses bike anjos, que quando você mais precisa aparecem para te dar um toque, ou em muitos casos, fazer o serviço completo. foi um desses que me ensinou onde era o parafuso que apertava o freio no rolê #9. outro desses que ajudou nosso amigo shauan na sua pedalada na ciclovia marginal pinheiros. mas no rolê em questão nosso bike anjo foi jaiminho.
na foto acima o ivan de cabeça baixa depois da bronca que tomou do jaiminho e eu agaixado ouvindo suas histórias de mais de 20 anos de pedal. mas voltando ao engraçado. por que engraçado? jaiminho chegou quando o ivan já tinha feito o serviço completo. já estávamos quase pronto pra partir, só faltava colocar a roda de volta. jaiminho disse que tava tudo errado. que a câmara (novinha) ainda estava furada, que havíamos esquecido de retirar o que possivelmente foi a causa do furo e que a bomba do ivan era uma merda, que a minha também era, mas era melhor que a do ivan. depois tirou a roda da mão do ivan e quis mostrar o quão rápido ele conseguia colocar uma roda na bike. depois acenou e partiu.
é bicicleteiros, até nosso bike anjo é tosco. o que de fato nosso anjo fez? o pneu já estava trocado, eu já estava enchendo o pneu quando ele apareceu e sabemos perfeitamente colocar uma roda na bike. nosso bike anjo foi a materialização da epifania, essa súbita sensação de realização ou compreensão da essência de algo. filosoficamente podemos dizer que encontramos a última peça do quebra-cabeça e agora conseguimos ver a imagem por completo: sim, chave-de-boca é um grupo tosco de ciclistas toscos. e assim sendo, temos o bike anjo que merecemos.
bom, continuemos...
pedalando para o bosque maia.
pastelzinho, caldo-de-cana, piadinhas sem graça.
pedal que escapa [1]
óleo para passar na corrente aberta com chave de casa. isso faz parte do conjunto de coisas toscas.
pedal que escapa [2]
pedal que escapa [3]: é meu amigo, ninguém disse pra ser professor. tem que trabalhar de domingo também pra conseguir pagar as despesas do mês.
depois do domingo tem a semana pela frente. os rolês individuais, as bicicletadas, o commuting. bora pedalar! see you, soon!
Wednesday, May 25, 2011
por aí de bicicleta
rolê noturno de bike, paciullo e eu conhecemos uma galera bem legal. chegando na paulista encontramos um grupo que estava recebendo 2 pessoas de salvador. juntos fomos pedalar pelo centro de sampa.
rolê #15 do chave-de-boca, não fui porque estava tentando escalar a pedra grande em atibaia. passeio muito legal pela ciclovia várzeas do tietê. a galera levou o paulinho, o guri da foto, filho da janaína.
Monday, May 23, 2011
pedra grande #fail
a michele é essa da foto, a segunda da esquerda pra direita. foi ela quem me levou pela primeira vez para a pedra grande, em atibaia. depois que nos formamos no colegial é assim que a gente se vê, para fazer trilhas, viajar. essa foi minha quinta vez na pedra, a segunda com ela. de todas as vezes que fui, essa foi a vez que o clima mais colaborou. sol lindo, céu azul e vento gostoso. esse clima de outono é perfeito pra isso. o time que a michele levou foi de primeira. da esquerda pra direita: fabiane, michele, patrícia, mariana, michel e eu. de todos eu só não conhecia a fabiane. a patrícia foi uma grande surpresa, dei aula de inglês pra ela no meu primeiro semestre como professor, há quase 11 anos. the world is a village.
acontece que não chegamos ao topo. me perdi feio. tentei fazer o mesmo caminho que fiz das duas últimas vezes mas perdi totalmente a referência. o topo estava ali, pertinho, podíamos quase vê-lo. o problema foi o matagal seco e o medo dos buracos entre as pedras. melhor voltar, né? e o cabação aqui foi de bermuda. bom, nem preciso dizer que minha perna está cheia de pequenos cortes e coçando. é, big fail for me.
prometemos voltar, é uma questão de honra, mas dessa vez pelo caminho tradicional, a trilha da subida.
Thursday, May 19, 2011
impressões de uma múmia paralítica sobre a bicicletada
achei muito legal o texto escrito no fórum da bicicletada zona leste e estou compartilhando aqui. assim segue o relato do fabrício, que foi fantasiado de múmia na bicicletada que ocorreu na última sexta-feira 13 de maio.
Olá a todos, aqui quem fala é o Fabricio, ciclista urbano ocasional, ou ainda, o doidão vestido de múmia. Gostaria de registrar aqui minha opinião sobre aquela fria sexta-feira treze, com a intenção de melhores bicicletadas no futuro. O movimento é por essência sem líderes, portanto sei que alguns seguirão as sugestões e outros não. Acho um barato ser assim. Assim que chegamos (atrasados!) fiquei tímido e envergonhado, porém este sentimento durou apenas alguns segundos, já que todos foram extremamente receptivos e o clima era de grande animação. Me senti orgulhoso por ver tantos ciclistas na praça que frequentei desde minha infância, sinal de que o tempo das bicicletas chegou na cidade para ficar. Mesmo tendo ficado feliz por nos esperarem, gostaria de sugerir uma tolerância menor de tempo daqui pra frente, ou então marcar a saída oficialmente como 20h30 mesmo. Dessa forma quem tem compromisso cedo no sábado não se sentirá desrespeitado (como eu sentiria se fosse comigo). Além disso, em alguns momento havia pouca coesão da massa, ou seja, muito espaço entre nós! Tanto que algumas vezes foi possível para um carro que iria converter à direita se enfiar no meio da bicicletada, o que me pareceu meio perigoso. Uma maneira de evitar isso é adotar uma velocidade menor no pelotão da frente, ou incentivar a retaguarda a acelerar. De resto, foi maravilhoso! Poucas vezes me emocionei tanto nos meios 5000 anos de vida de múmia. A sensação de fazer parte de algo maior e importante para a qualidade de vida na cidade é indescritível. Quem estiver em dúvida entre ir ou não, aconselho que vá, pois não sabe o que está perdendo. Muito obrigado a todos que participaram. Com certeza foi muito importante para que eu use mais a bike no dia-a-dia. Abraços da múmia.
Tuesday, May 17, 2011
museu do ipiranga [bike #14]
click image to enlarge |
é isso aí. dessa vez não aconteceu nada. rolê sem incidentes, sem pneu furado. a idéia anterior era participar de um passeio ciclístico organizado pela faculdade zumbi dos palmares. como não aconteceu, de última hora, resolvemos ir até o museu do ipiranga partindo da estação penha. quer dizer, pra alguns o rolê já começa bem antes, partindo do jd. danfer.
pedalar não é difícil. sei que existem vários tipos de pedaladas, mas os rolês com o chave-de-boca tem sido suaves e divertidos. nós vamos trocando idéias, pedalando devagarzinho e assim vamos longe. reunir amigos, novos e antigos, essa é a idéia. no rolê #14 a volta do meu roommate e brother hugo, que deixou a bike no esquema e da minha amigona linda, companheira de cervejas, cigarros e led zeppelin, a ana paula. dessa vez fomos em sete: os dois mencionados, paciullo, marcos, ometto, ivan e eu.
esse é um lugar bem legal de se pedalar de manhã. região do belém, bresser e brás, na zona leste. já fizemos esse caminho em vários passeios. já ficou caminho oficial para se chegar ao centro.
atravessando o parque dom pedro e a praça dom josé gaspar, rumo ao estadão para o café da manhã.
parada no estadão. delícia. dar aquela descansada e se preparar para a continuação até o museu do ipiranga. bora!
muitos grafites legais na região do cambuci.
parque da independência, de frente pro museu. okay, nunca tinha ido lá. quebrei o chiclete, como diria o odirlei. cerca de 28km até aqui. indo suave, isso não é nada pra quem vai de bike. evitamos as subidas, a lógica pra quem está de bicicleta é diferente. contra-mão quando preciso, calçada, enfim. em muitas cidades esse tipo de coisa não seria necessário. mesmo assim adoro pedalar em são paulo. pena que alguns carros dão fina e o ar é horrível. e não falo isso porque todo mundo fala. tem motorista muito folgado mesmo, malvado até. e o ar, meu amigo. só acha normal quem nunca saiu daqui. mas eu confesso que minha relação com a cidade melhorou depois que comecei a pedalar por essas ruas.
aqui estamos no parque municipal benemérito josé brás, no brás, que fica bem embaixo de onde a linha 3 do metrô passa. essa foto é a prova real de que o garotinho de verde é o grande vilão dos rolês. título antes dado a mim. logo após essa foto ele, intencionalmente, abriu mais a torneira pra molhar o banco do ivan. além disso, tentou sabotar a estréia da ana paula no grupo. histórias que você acompanha pedalando com a gente.
Monday, May 09, 2011
david letterman live sessions - foo fighters
primeiro, as apresentações ao vivo no letterman late show são maravilhosas. muitas bandas boas já passaram por lá pra divulgarem os mais recentes trabalhos e é sempre ducaraio. segundo, o dave grohl é um deus. depois de ser o batera de uma das melhores bandas da história do rock, o cara, depois de 17 anos, ainda faz um som de presença e com muita qualidade. na batera? não. na guitarra e no vocal.
esse show que estou postando foi gravado no dia 12 de abril desse ano. tá em preto e branco, lindo! arlandria é a minha favorita do novo álbum do foo fighters (wasting light) o sétimo da banda.
Sunday, May 08, 2011
Wednesday, May 04, 2011
Direto de Sampa
Um breve descanso na praça, antes de enfrentar a subida da serra. Paulo, Rodrigo e Sandre vieram da capital paulista para conhecer as terras grapiúnas. Rodrigo já passou uma temporada conosco, fazendo um estágio de permacultura, anos atrás.
via estância manacá
Tuesday, May 03, 2011
Monday, May 02, 2011
pelas ruas do centro [bike #12]
edifício do banespa e o lindo céu da manhã de domingo, dia 1. |
esses passeios começaram com uma brincadeira no facebook. eu tinha acabado de trocar várias peças da bike e publiquei uma foto que havia tirado num rolê matinal ao pq. ecológico do tietê. todos os amigos que também já estavam andando de bike começaram a fazer comentários e decidimos marcar um rolê noturno até o centro de são paulo. nessa ocasião, o pedal da minha bike escapou bem no meio do caminho e apesar de estarmos em 11 pessoas, ninguém tinha uma chave-de-boca. ainda bem que tínhamos o ivan, o rei das gambiarras. nos dias seguintes o jay sugeriou que o grupo fosse chamado de chave-de-boca, simples assim.
o grupo é aberto, todos podem dar sugestões de passeios. basta ter uma bike e aparecer. e foi isso que adriana fernands fez no último rolê, o #12.
conheci a adriana há 18 anos. fizemos o colegial juntos. da mesma sala era o marcos e odirlei, dois membros do grupo. 7 horas da manhã ela estava esperando marcos, ivan e eu no local combinado. pé no pedal e lá vamos nós pro metrô vila matilde encontrar os felipes (paciullo e ometto).
é claro que algo tem que acontecer. dessa vez foi o pneu do ivan que furou. só que agora temos tudo, várias chaves de boca e outras ferramentas, remendos, protetor solar, frutas. além disso, temos a sacolinha do paciullo com tudo o que você imagina dentro.
rumo ao centro. pra quem só conhece o brás nos dias de semana com aquele movimento todo nem acredita que é esse sossego de domingo.
palácio das indústrias, no pq. dom pedro.
ainda no pq. dom pedro. passando ao lado da demolição do treme-treme e do mercado municipal.
mosteiro são bento e catedral da sé.
no final da av. vergueiro e na av. paulista.
na frente da aasp. essa foto é pra jana. ela trabalha aí.
fotos tiradas do pátio do colégio.
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