Sou totalmente "sem noção" sobre como pintar uma casa. Nunca pintei e nem acompanhei um pintor. Quando resolvi pintar eu mesmo a casa do Sapo Caco, sabia do desafio pela frente. Hoje minha cunhada cancelou a aula de inglês e eu me vi com a tarde inteira livre.
Bom, qual a primeira coisa que devo fazer para pintar a casa? Buscar informação sobre ferramentas necessárias, quantidade e tipo de tinta e técnicas de pintura. Tem um site que uso quando preciso de informações básicas sobre algum assunto: http://www.howstuffworks.com/
Nele eu encontrei vários artigos sobre house painting. Como o site está em inglês, tive que buscar os nomes das ferramentas em português para poder fazer orçamento delas numa loja de tintas.
Como almocei num restaurante perto de casa que fica do lado de uma dessas lojas (Armazém das Cores), aproveitei e perguntei o preço de algumas ferramentas, só para ter idéia. As ferramentas mais básicas custam entre R$ 2,50 a R$ 15,00. Tintas dependem da marca, do tipo e da quantidade. Sobre isso ainda preciso pesquisar mais. Já sobre as ferramentas necessárias, já vi que não gastarei muito.
Uma outra questão que surgiu, sobre a qual eu nunca havia pensado, foi o tipo de material usado na produção dessas ferramentas. Vi que existem pincéis que são feitos com pêlo de animal e outros de nylon. O rolo, por exemplo, pode ser de lã de carneiro. Percebi que as marcas não são muito diversificadas, pelo menos na loja que fui.
Minha idéia é aprender bastante ao longo do processo, me descobrir na interação com algo que é um desafio pra mim. O objetivo desse blog é o registro de tudo isso.
Monday, June 09, 2008
Wednesday, June 04, 2008
Feng Shui
A idéia principal por trás desse blog é registrar a diversão que terei em organizar as coisas na casa do Sapo Caco e deixá-la habitável.
Nesse processo já tenho notado coisas interessantes. É muito legal ver o tipo de opiniões que os amigos e familiares têm me dado. Desde sugestão de cores, disposição dos móveis, até Feng Shui.
Não vou entrar em detalhes aqui sobre minhas opiniões em relação a algumas coisas. Nunca me interessei por Feng Shui. Quando morei com meus pais, eles que decidiam a disposição dos móveis na casa deles. Depois casei e deixei minha ex-esposa decidir sobre isso.
Não é falta de interesse, nem apatia, nem nada disso. Eu somente não ligo mesmo. Eu posso até dedicar alguns segundos pra pensar onde ficaria melhor um determinado móvel e tal, mas eu acabo me adaptando àquilo que foi decidido.
Agora não tem ninguém pra decidir sobre isso, então tenho pedido algumas sugestões. E é aí que entra o tal do Feng Shui.
Tentei dar uma olhada na internet sobre o tema, mas ao olhar superficialmente, pareceu meio viagem. Chegou um momento que pensei que estava num site de astrologia. Bah chê, basta!
Eu na verdade já tenho meio que decidido onde ficarão os poucos móveis que terei.
Mas tenho que confessar uma coisa. Quando tinha uns 22 anos, um amigo me disse que eu não deveria deixar a cabeceira da minha cama virada para a direção do banheiro da casa porque, segundo o Feng Shui (palavras dele), toda sua energia ia pela privada. Bobeira ou não, eu lembro que eu troquei a cama de posição. Não senti nenhuma mudança! Continuo o mesmo preguiçoso.
Mas como diz um amigo, minha preguiça está muito mais ligada ao prazer que o ócio me proporciona do que falta de energia.
Nesse processo já tenho notado coisas interessantes. É muito legal ver o tipo de opiniões que os amigos e familiares têm me dado. Desde sugestão de cores, disposição dos móveis, até Feng Shui.
Não vou entrar em detalhes aqui sobre minhas opiniões em relação a algumas coisas. Nunca me interessei por Feng Shui. Quando morei com meus pais, eles que decidiam a disposição dos móveis na casa deles. Depois casei e deixei minha ex-esposa decidir sobre isso.
Não é falta de interesse, nem apatia, nem nada disso. Eu somente não ligo mesmo. Eu posso até dedicar alguns segundos pra pensar onde ficaria melhor um determinado móvel e tal, mas eu acabo me adaptando àquilo que foi decidido.
Agora não tem ninguém pra decidir sobre isso, então tenho pedido algumas sugestões. E é aí que entra o tal do Feng Shui.
Tentei dar uma olhada na internet sobre o tema, mas ao olhar superficialmente, pareceu meio viagem. Chegou um momento que pensei que estava num site de astrologia. Bah chê, basta!
Eu na verdade já tenho meio que decidido onde ficarão os poucos móveis que terei.
Mas tenho que confessar uma coisa. Quando tinha uns 22 anos, um amigo me disse que eu não deveria deixar a cabeceira da minha cama virada para a direção do banheiro da casa porque, segundo o Feng Shui (palavras dele), toda sua energia ia pela privada. Bobeira ou não, eu lembro que eu troquei a cama de posição. Não senti nenhuma mudança! Continuo o mesmo preguiçoso.
Mas como diz um amigo, minha preguiça está muito mais ligada ao prazer que o ócio me proporciona do que falta de energia.
Tuesday, June 03, 2008
Uma casa, hein?
Em 1999 quando minha irmã se casou e meu irmão morava no fundo da casa dos meus pais, eu fiquei com o quarto só pra mim. Era um quarto grande, mas de tanta tranqueira que eu coloquei naquele lugar, ele acabou ficando pequeno. Minha irmã e minha mãe chamavam o quarto de favela. Mas elas têm que admitir, elas adoravam aquele quarto. Sempre que precisavam de um livrinho pra ler, um filminho pra assistir, um álbum de fotografia pra relembrar o passado nos momentos de nostalgia, era só ir para o quarto. Depois veio minha sobrinha que também adorava brincar por lá. Tinha uma lousa pra desenhar, canetões de várias cores, colchões e almofadas pelo chão. A porta era pichada do lado de dentro, o guarda roupa bem velho. Ouvi muita música dentro daquele quarto. Confesso que era um pouco sujo também, mas sinceramente não me incomodova. Quando me incomodova, simples, era só limpar.
Eu dormi praticamente minha vida inteira naquele quarto. Dos meus 5 aos meus 27. Ali era uma espécie de retiro. Organizava minhas idéias, pensava sobre muitas coisas deitado ali no chão.
Depois que saí de lá, por força da situação, tive que mudar de hábitos. Num primeiro momento tive que me desfazer de um monte de coisas. Cara, era tralha pra caramba! Coisas que eu pegava por aí, que pensava em ser útil algum dia, mas que só vi novamente no dia em que joguei tudo fora! A cada mudança que tive que fazer, mas coisa eliminava. Desde então não tive um espaço só meu. Dividi espaços com outras pessoas.
Por não ter um espaço só pra mim, um retiro, eu descobri algo bem legal. Meu retiro pode ser eu mesmo. Hoje nem sei como conseguia juntar tanta besteira! Hoje, eu comigo mesmo, isso me basta. Já existe muita tranqueira nessa minha cabeça. Hoje paro em qualquer lugar, a qualquer hora e me retiro para dentro de mim mesmo quando preciso.
A casa do Sapo Caco será como sou hoje em dia. Flexível! Será um espaço para juntar os amigos, ficar à vontade. As cores da parede serão cores que me agradam, os móveis serão somente aqueles que realmente preciso. Um espaço sem muitas frescuras. Um lugar onde eu possa beber um vinho e deixar a taça ao lado da cama, fumar uma maconha e deixar a ponta no cinzeiro, inventar vários pratos na cozinha e deixar o livro que estou lendo no banheiro. Um lugar onde possa dormir a hora que eu quiser, ficar na internet até quando cansar e acordar às 2 da tarde.
Comprei a casa no dia 21 de Janeiro de 2008, aos meus 29 anos de idade. Peguei as chaves no dia 24 de Abril. Tudo é temporário, a vida é bem dinâmica. Não sei por quanto tempo ficarei por lá e isso é o mais gostoso da vida, essa imprevisibilidade.
O blog da Casa do Sapo Caco é só um registro de alguém que descobriu que a vida pode ser bem mais divertida.
Eu dormi praticamente minha vida inteira naquele quarto. Dos meus 5 aos meus 27. Ali era uma espécie de retiro. Organizava minhas idéias, pensava sobre muitas coisas deitado ali no chão.
Depois que saí de lá, por força da situação, tive que mudar de hábitos. Num primeiro momento tive que me desfazer de um monte de coisas. Cara, era tralha pra caramba! Coisas que eu pegava por aí, que pensava em ser útil algum dia, mas que só vi novamente no dia em que joguei tudo fora! A cada mudança que tive que fazer, mas coisa eliminava. Desde então não tive um espaço só meu. Dividi espaços com outras pessoas.
Por não ter um espaço só pra mim, um retiro, eu descobri algo bem legal. Meu retiro pode ser eu mesmo. Hoje nem sei como conseguia juntar tanta besteira! Hoje, eu comigo mesmo, isso me basta. Já existe muita tranqueira nessa minha cabeça. Hoje paro em qualquer lugar, a qualquer hora e me retiro para dentro de mim mesmo quando preciso.
A casa do Sapo Caco será como sou hoje em dia. Flexível! Será um espaço para juntar os amigos, ficar à vontade. As cores da parede serão cores que me agradam, os móveis serão somente aqueles que realmente preciso. Um espaço sem muitas frescuras. Um lugar onde eu possa beber um vinho e deixar a taça ao lado da cama, fumar uma maconha e deixar a ponta no cinzeiro, inventar vários pratos na cozinha e deixar o livro que estou lendo no banheiro. Um lugar onde possa dormir a hora que eu quiser, ficar na internet até quando cansar e acordar às 2 da tarde.
Comprei a casa no dia 21 de Janeiro de 2008, aos meus 29 anos de idade. Peguei as chaves no dia 24 de Abril. Tudo é temporário, a vida é bem dinâmica. Não sei por quanto tempo ficarei por lá e isso é o mais gostoso da vida, essa imprevisibilidade.
O blog da Casa do Sapo Caco é só um registro de alguém que descobriu que a vida pode ser bem mais divertida.
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